Por Pedro Zambarda, editor-chefe do Drops de Jogos. Com reportagem da Brasil Game Show em São Paulo.
O título do texto do meu colega Ricardo Bomfim no jornal Valor Econômico resumiu a coletiva de imprensa de Hideo Kojima na BGS 2025: “Fiz um jogo que reflete a solidão na era das redes, diz autor de games”. A coletiva de imprensa para um grupo seleto de 30 jornalistas no maior evento de videogames do ocidente foi uma verdadeira viagem pela cabeça do mais influente desenvolvedor de jogos na Ásia.
Mas aconteceram problemas na Brasil Game Show. Recebendo Kojima pela segunda vez, a organização resolveu fazer um meet and greet na manhã deste sábado, com gente chegando às 6h, para que o desenvolvedor tirasse fotos e desse autógrafos. O negócio deu confusão, porque teve quem saísse dizendo que iria reclamar pro Procon. Muitos não conseguiram. Numa feira que recebe 300 mil pessoas, era óbvio que daria confusão.
Um fã, no entanto, acampou na BGS desde quarta-feira, fora dos dias do evento. Kojima hoje é um rockstar dos videogames.
Os jornalistas não foram autorizados pela Kojima Productions para perguntar diretamente, porque muita gente é fã do dev com mais de quatro milhões de seguidores por rede, muito ativo na internet. Um cara popular que faz jogo sobre solidão, dor, superação, armas nucleares e geopolítica.
Daria confusão toda aquela gente perguntar, provavelmente.
Minhas perguntas não foram lidas, mas foram respondidas em outras intervenções. No entanto, eu fiquei a poucos passos diante de Hideo Kojima.
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