[Contém spoilers leves sobre a trama e o funcionamento do jogo. Não falamos do final neste texto]
Apesar de acontecer um ano depois de 2016, temporada com jogos incríveis como Overwatch, Doom, Inside, The Witness e até o brasileiro Shiny, 2017 promete não decepcionar e nos entrega logo em janeiro Resident Evil 7. Em desenvolvimento há pelo menos três anos, o game entrega o que os fãs queriam e ainda pode atrair novos fãs para uma franquia que faz história desde 1996, quando foi criada por Shinji Mikami.
A trama da família Baker recupera as origens de Resident e entrega algo além das tramas políticas vazias da corporação Umbrella. Sem monstros super-fortes e apostando numa dificuldade considerável com imagens fortes, o sétimo episódio é ousado.
É cedo demais para dizer se ele será o melhor jogo do ano, mas é um começo com o pé direito que pode repetir o sucesso de crítica que foi o remake de Doom no ano passado.
Ver o passado com olhos no futuro parece ser uma aposta de grandes empresas e a Capcom está sintonizada neste sentido. Sobre o enredo de RE7, ela aposta muito mais na interpretação dos jogadores do que numa trama fechada.
Em diferentes momentos da experiência que foi Resident Evil, me peguei questionando o porquê de tanto sangue e sufoco ao longo do game. No fundo, o jogo não responde satisfatoriamente estas perguntas exceto pela experiência.
Como Overwatch foi a nossa experiência multiplayer de 2016, talvez Resident Evil 7 seja o nosso novo mergulho no singleplayer em 2017.
Será?
O que podemos deduzir no fim é que a temporada de grandes jogos já está aberta neste ano novo. Boa sorte a todos nós.
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