Mas abordar Overwatch como o melhor game de 2016 é sobretudo falar sobre a sua experiência.
Ele não é multijogador. Ele não é singleplayer. Overwatch é a continuação da construção de comunidades online que a Blizzard fez sobretudo com World of Warcraft por mais de 10 anos, inaugurando sua entrada no século 21. Overwatch é experiência pura. É ligar seu computador ou videogame e aguardar os games randômicos em grupo. Você pode defender uma área ou atacá-la.
Menos é mais e Overwatch leva isso ao pé da letra.
A sensação de controlar D.Va, bloquear tiros e utilizar seu especial explodindo um mecha gigante e matando dois, três, cinco inimigos é equivalente a comemorar um gol. Ainda não jogo bem com Tracer, mas as pessoas mais experientes mostram que ela pode ser irritante e extremamente eficiente com sua alta velocidade. O personagem brasileiro Lúcio dá uma perspectiva privilegiada de curar amigos ou aumentar sua velocidade para vê-los resistir aos ataques.
Soldier 76 tem um dos melhores especiais, derrubando inimigos poderosos com uma mira automática. Genji faz par com Tracer nos ataques rápidos, enquanto Sombra pode confundir com sua invisibilidade e uma submetralhadora. Mei pode ser irritante com seus escudos, enquanto Bastion pode ser uma máquina infernal no modo metralhadora.
Há ainda Hanzo, Zarya e muitos personagens que eu preciso conhecer e reconhecer, como Zenyatta e Ana. Pharah tem um dos gameplays mais bonitos de se fazer, aéreo e repleto de bombas.
Num ano complicado e repleto de acontecimentos mundiais, que mudaram a política global, lidar com uma equipe criada pela ONU em partidas online é simbólico. Overwatch não precisa de uma história profunda porque ele traz o foco mais certeiro dos jogos eletrônicos: A diversão. Se você já jogou, não esqueça de aperfeiçoar sua habilidades.
Se você ainda não tem o game, compre-o o quanto antes. É o jogo do ano.
Segundo a minha opinião pessoal e a do Drops de Jogos, editorialmente.
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Entenda essa história curiosa
Ótima fala da jornalista e apresentadora