Tudo isso no mesmo ano em que Hideo Kojima, o criador da franquia Metal Gear desde 1987, praticamente atesta sua saída da empresa.
Funcionários são vigiados por câmeras de segurança, não podem ultrapassar o horário de almoço monitorado por cartão magnético e a divisão de Kojima teve seu nome trocado, além de ter sua conexão de internet cortada. Os empregados, quando não criam jogos, limpam o chão e fazem trabalhos completamente fora do job descripton.
Tudo isso no ano da saída de Hideo Kojima.
A Konami fez dinheiro com um jogo pra celular chamado Dragon Collection em 2010 e, de acordo com rumores, está pensando em deixar jogos para console para apostar em games casuais. A empresa jura que nega, mas não cria novas franquias harcore.
Tudo isso no ano da saída de Hideo Kojima.
Essa mesma empresa só tem, além de Metal Gear e dos projetos de Kojima, Pro Evolution Soccer para apresentar e chamar atenção do grande mercado. O PES que não terá seleções femininas como será o caso de FIFA 16, seu concorrente da EA. Um bom jogo de futebol que merecia investimento para continuar evoluindo.
Konami parece perdida. Parece escondida em seu passado, perdendo o seu "Shigeru Miyamoto", o seu talento criativo.
A partida de Kojima marca um fim de uma era assim como seu The Phantom Pain.
Um usuário do Twitter foi preciso. Konami parece escondida. "Trabalhar na Konami parece se infiltrar em Shadow Moses Island", o cenário do primeiro Metal Gear Solid (1998). Uma ilha gelada e isolada no Alasca.
A empresa não parece estar se renovando, não parece apostar em seus talentos e parece só.
Deixa Kojima partir depois da promessa de reinventar o jogo de terror Silent Hill em PT. Era uma aposta que poderia transformar a indústria dos videogames.
Tudo isso no ano da saída de Hideo Kojima.
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