No dia 8 de setembro, o preço das ações da companhia japonesa com sede em Kyoto avançou 15,18%, para 28.445 ienes (US$ 279,80). O movimento demonstrou que o mercado financeiro lê com bons olhos a aproximação da Big N dos smartphones.
As bolsas de valores nem sempre são o melhor medidor de uma saúde de uma empresa com ações abertas. No entanto, os investidores japoneses estão de fato com uma expectativa de uma união mais consistente entre o universo dos videogames e os celulares.
As ações da Nintendo dispararam 93% em sete sessões da Bolsa de Tóquio com o lançamento de Pokémon GO entre julho e agosto de 2016. Em alguns dias, a alta acumulada ultrapassou 120%. A empresa se valorizou mais de US$ 5 bilhões no processo.
O fato é que o futuro da Nintendo será ditado pelo novo presidente Tatsumi Kimishima. A direção da corporação aponta para decisões diferentes do antecessor Satoru Iwata, que morreu em julho do ano passado.
Super Mario Run pode ser, assim como Pokémon GO, um futuro possível para Nintendo e para empresas relacionadas, como a própria Niantic. É a mistura de marcas conhecidas dos gamers com plataformas mais baratas do que consoles ou portáteis como 3DS.
A massificação dos personagens Mario, Pokémon e outros pode oxigenar tanto a indústria de games nas mãos de uma companhia centenária quanto o mercado de apps que é fragmentado e normalmente gera lucros baixos – considerando que muitos aplicativos são gratuitos ou custam US$ 0,99.
Lembrando que Mario Run é gratuito para download e pago no pacote completo. Ou seja, é mais um free to play.
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