Indústria

Rede Progressista de Games é capa do caderno Ilustrada da Folha de S.Paulo

Érika Caramello, CEO da Dyxel Gaming, cofundadora da Rede Progressista de Games, a RPG, e parceira deste Drops de Jogos concedeu uma entrevista importante ao jornalista Tiago Ribas, editor da Newsletter Combo, para o caderno Ilustrada, tradicional em cultura, da Folha de S.Paulo.

Érika fala na entrevista sobre os movimentos da indústria de games e do mercado em torno das representações femininas e a questão da demanda.

Rede Progressista de Games é capa do caderno Ilustrada da Folha de S.Paulo. Foto: Reprodução

Leia alguns trechos:

“A Lara Croft é um caso clássico em que se abandonou aquele perfil extremamente sexualizado”, afirma Érika Caramello, CEO do estúdio Dyxel, cofundadora da Rede Progressista Games e professora universitária. “Não que ela ainda não seja bonita ou tenha lá seus atrativos. Querendo ou não, para ser vendável, ela ainda se baseia muito em estereótipos”.

Para Érika, o fenômeno atual é resultado tanto de mudanças culturais quanto econômicas.

Em meio a uma crise, com dezenas de estúdios fechados, projetos cancelados e milhares de demissões, a indústria de games “AAA” —como são chamadas as grandes produções— busca novos públicos para recuperar seu crescimento. E as mulheres, que já são uma parcela bastante importante dos jogadores em dispositivos mobile, aparecem como alvos prioritários.

“A gente aponta já há muitos anos, até mesmo aqui no Brasil, que mais mulheres consomem jogos do que homens. Obviamente, a indústria está atenta para esses novos nichos para ampliar sua base de consumidores”, afirma Érika.

Érika Caramello. Foto: @ph_phelip3 e @isabelaaferrer da Sala Maker da Fatec Carapicuíba

No caso da Nintendo, que além do novo jogo da Zelda lançou em março “Princess Peach: Showtime!”, aventura protagonizada pela princesa Peach, a estratégia parece clara. Mesmo assim, Bill van Zyll, diretor sênior e gerente geral para a América Latina da Nintendo of America, afirma que os jogos da empresa são voltados para todos, ainda que admita um apelo especial às jogadoras.

“Não tenho certeza se esse [ampliar o público consumidor feminino] é necessariamente o principal ou único ponto. Nosso público vai de 5 a 95 anos e temos uma boa mistura, com uma representação alta de jogadoras mulheres. Certamente elas vão curtir esses jogos, mas, para deixar claro, são jogos desenvolvidos para todo mundo”, diz.

Leia a reportagem completa aqui.

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Pedro Zambarda

É jornalista, escritor e comunicador. Formado em Jornalismo pela Faculdade Cásper Líbero e em Filosofia pela FFLCH-USP. É editor-chefe do Drops de Jogos e editor do projeto Geração Gamer. Escreve sobre games, tecnologia, política, negócios, economia e sociedade. Email: dropsdejogos@gmail.com ou pedrozambarda@gmail.com.

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