Jogo que será lançado em março de 2024, Rise of Ronin não será lançado oficialmente na Coreia do Sul. Sony diz que o título não chegará para PlayStation no país. A controvérsia que resultou nessa medida parece estar relacionada a alguns comentários que o diretor do game, Fumuhiko Yasuda em um vídeo de bastidores.
O desenvolvedor falou sobre a escola Shoka Sonjuku, fundada durante o século XIX por Shoin Yoshida. De acordo com o diretor de Rise of the Ronin, Yoshida vai ter um papel importante dentro do game, bem como seus ensinamentos, que deram base à Restauração Meiji. O ponto de controvérsia é o fato de que o estudioso é apontado como um dos responsáveis pelo Seikanron, evento no qual os comandantes do Japão discutiram invadir a Coreia para aumentar seus poderes.
Conhecido dentro da Coreia do Sul como Jeongharnrok, o debate que tomou o governo japonês acabou resultando na decisão de não invadir o país vizinho. No entanto, isso não colocou fim nos planos de expansão imperial que dominavam a cultura local.
Isso levou à ocupação coreana entre os anos de 1910 a 1945. Yoshida é visto como uma figura bastante controversa dentro da Coreia atual. Sua inclusão com destaque em Rise of the Ronin provavelmente levaram à decisão da Sony de não lançar o jogo no país, para evitar que ele se tornasse alvo de uma nova crise entre os países.
Da Koei Tecmo, o novo game de ação promete trazer uma visão bastante realista do Japão feudal. Embora tenha explorado o sobrenatural em seus títulos mais recentes, como Nioh, a desenvolvedora vai deixá-lo de lado na nova aventura, que promete muitas cidades que poderão ser exploradas de forma dinâmica.
Com informações do Adrenaline e da Eurogamer.
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