Os mortos falam! A galáxia ouviu uma voz misteriosa, uma ameaça de VINGANÇA na voz sinistra da finada HBO MAX.
Em uma apresentação especial para anunciantes, a Warner Bros anunciou nesta quarta-feira (14) que vai mudar de novo o nome do seu streaming. O serviço que há dois anos tinha mudado o nome para MAX agora irá se chamar – HBO Max, o mesmo nome que tinha antes da mudança.
Em maio de 2023 – ou seja, dois anos atrás – a Warner Bros tinha anunciado o nome de seu serviço de streaming, a HBO Max, para apenas Max. Esta foi apenas uma das diversas decisões polêmicas que David Zaslav tomou ao assumir as rédeas da empresa após a fusão entre Warner Bros e Discovery.
Na época, a justificativa era de que o aplicativo seria muito mais do que a HBO (afinal, com a fusão os conteúdos do aplicativo Discovery+ seriam todos passados para o streaming da Warner), e a mudança de nome era necessária para mostrar isso.
E qual a justificativa agora para voltar ao nome original? Uma baboseira de marketing bem parecida. De acordo com JB Perrette, presidente e CEO da divisão de streaming da Warner, a mudança é para tornar mais transparente os rumos da divisão. A marca HBO sempre foi sinônimo de qualidade de conteúdo, e o retorno dela como nome do streaming é uma prova de que a Warner Bros não quer ser algo que vai agradar todo mundo, mas voltar a focar naquilo que torna a empresa única.
O retorno da marca HBO ao nome do streaming faz total sentido. Afinal, a marca sempre foi um dos nomes mais fortes do mercado de TV. Ela “mudou o jogo” no fim dos anos 1990/começo dos anos 2000 com séries como Família Soprano, The Wire e Band of Brothers, basicamente criando o conceito de “programas de TV de prestígio” que hoje dominam todas as premiações.
E até hoje a maior parte das séries mais vistas do app Max estão sob o selo da HBO, seja The Last of Us, Game of Thrones, House of the Dragon ou um “papa-Emmys” como Hacks. O que nunca fez sentido foi tirar a marca do nome do streaming, sendo que era ela a principal responsável por trazer assinantes.
A mudança oficial deverá acontecer no verão do hemisfério norte – ou seja, em algum momento entre julho e setembro. Por enquanto não há nenhuma informação sobre se essa mudança do nome também significará que haverão mudanças na biblioteca de conteúdos do aplicativo ou no preço da assinatura.
Mas se eu tiver que apostar, essa mudança de nome e o discurso de “queremos focar na qualidade e naquilo que nos torna únicos” parece uma boa desculpa para justificar um novo aumento de preço das assinaturas nos próximos meses. E isso não é informação de insider e nem previsão, é só um palpite de quem já viu essa tática em diversas outras empresas de streaming.
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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.