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Opinião: Raquel Motta é a nossa Desenvolvedora Brasileira de 2019

Este texto demorou um bocado para sair. Mas aqui está.

Não conheço pessoalmente Raquel Motta, mas acompanho o trabalho da Sue The Real com a cobertura que o Drops de Jogos fez, e quer fazer mais, da PerifaCon.

Raquel é uma desenvolvedora batalhadora, cuja história consta na HQ Crônicas de Minas Gamedevs (da editora Bast, 64 páginas), que promove iniciativas como Gamer Perifa e Black Gamer Br. Ela ajuda a conectar a comunidade negra, que busca representação, e a periferia, que frequentemente é ignorada, com a cena brasileira de jogos.

Através do time da Sue The Real, Raquel está envolvida nos games Angola Janga, sobre a história do Quilombo dos Palmares, e One Beat Min, que está em desenvolvimento. Ela divide o trabalho com Marcos Silva, que é game designer, enquanto desenvolve a programação dos títulos.

Desenvolvedoras como Raquel Motta precisam ser mais reconhecidas, bem como as temáticas que ela trata em suas iniciativas.

Por esses motivos, Raquel é a melhor desenvolvedora do ano passado.

Pedro Zambarda

É jornalista, escritor e comunicador. Formado em Jornalismo pela Faculdade Cásper Líbero e em Filosofia pela FFLCH-USP. É editor-chefe do Drops de Jogos e editor do projeto Geração Gamer. Escreve sobre games, tecnologia, política, negócios, economia e sociedade. Email: dropsdejogos@gmail.com ou pedrozambarda@gmail.com.

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