Por Pedro Zambarda, editor-chefe.
Originalmente lançada no YouTube Red/Premium, Cobra Kai alcançou tanto sucesso descontruindo o clássico Karate Kid dos cinemas que migrou para a Netflix e virou minha novelona de “porrada e drama adolescente” favorita. Mas essa temporada 6, parte 2, lançada em 15 de novembro, elevou o patamar já alto.
Depois de brigarem muito nas temporadas anteriores, Daniel “San” LaRusso e Johnny Lawrence parecem ter encontrado o equilíbrio após anos e anos de rivalidade, deixando de lado a escola quebra-pau Cobra Kai e juntando esforços na Miyagi-Do. Juntos, eles vão para o Sekai Taikai, uma espécie de Copa do Mundo do Karatê.
Enquanto os rivais se juntam, John Kreese resolve ressuscitar o Cobra Kai dos velhos tempos, treinando jovens para lutarem de modo sujo, enquanto consegue separar o casal Tory Nichols e Robby Keene, o filho de Lawrence. Mas os embates não se dão apenas entre Miyagi-Do, a escola do mestre Miyagi, que já disputou o Sekai Taikai, e Cobra Kai.
A introdução da escola Iron Dragons, que revive um antigo vilão que apavora Kreese e Daniel San, e a presença de escolas que representam países como Rússia e até Brasil (e essa galera luta até um karatê meio capoeira), tornam a temporada toda dramática e um tanto brilhante.
As tramas dos filhos de Daniel e Johnny soam como bom episódio de Malhação, da TV Globo, sem muita profundidade. E a escala dos problemas só aumentam, desembocando num episódio final inacreditável.
Vale a pena ver, mesmo se você não for fã de Karatê Kid. O Street Fighter em forma de seriado da Netflix.
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