Por Pedro Zambarda, editor-chefe.
Com piadas a beça com as caveiras no palco, digo, com o guru negacionista da pandemia Olavo de Carvalho, Lady Gaga cantou para 2,1 milhões de pessoas na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, quebrando recordes dos Rolling Stones, da Madonna, de tudo o que passou na cidade – inclusive manifestações por golpe de Estado.
Num espetáculo que passeou pelo novo álbum, Mayhem, Gaga não escondeu suas origens no rock de Radio Gaga, do Queen, tocou guitarra, cantou sem artifícios de palco, solou no piano e apresentou clássicos, como Shallow (ganhadora de Oscar), Born This Way, Poker Face, Bad Romance e clássicos.
Fez questão de enviar mensagens de carinho ao Brasil, vestiu roupas verdes, amarelas e não se furtou do vermelho e da morte numa cerimônia que parecia um ritual satânico.
Entre o profano e o sagrado, Gaga parecia não querer que o espetáculo terminasse, com fogos de artifício estourando no fim.
E fez questão, também, de frisar que sua música foi abraçada e emancipa a comunidade LGBTQIAP+.
Foi um espetáculo de pop, rock, de Olavos de Carvalhos e muitas mensagens políticas dentro da ideia de inclusão.
PS: Vi pelo Multishow, da Globo mas acompanhando os amigos que foram até a praia no Rio assistir provavelmente o melhor show da vida deles.

Lady Gaga. Foto: Reprodução/Globo/Montagem Pedro Zambarda/Drops
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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.