Deathbound teve uma demo disponibilizada neste mês de fevereiro e é um deleite para quem gostou de Elden Ring, como eu curti e curto. No entanto, ele tem alguns elementos particulares que dão personalidade própria. Primeiro é importante dizer que o game viralizou graças ao personagem Mamdile Ogaté, que joga capoeira.
Mas a história ganha um dinamismo por seus antagonismo e uma integração. O roteiro, de Thiago Baptista, Camila Mattos e Ricardo Baroni e Renato Sanges, opõe conceitos como fé e ciência, luz e escuridão… sem dar razão a nenhum dos dois lados. Há a Igreja da Morte e o Culto da Vida. E a gameplay reflete esse dinamismo.
Ao invés de fazer vários saves e mudar a configuração dos personagens, como em Elden Ring ou Bloodbourne da FromSoftware, o jogo da Trialforge Studio, do Rio de Janeiro, com a publisher Tate Multimedia, traz uma jornada de encarnação em diferentes personagens para mudar suas configurações e explicar aquele mundo que mistura ruas urbanas e medievalismo religioso.
Está precisando de um set equilibrado? Tem um sacerdote com espada e escudo. Quer encarar monstros mortos-vivos gigantes? Utilize um brutamontes tanque com martelo. Quer desviar com o clássico dodge, vá de ladina. E você pode trocar de personagens na interação.
A desenvolvedora do Rio está explicando a lore complexa de seu game nas redes sociais e embarcando em conteúdos de produtores de vídeo, incentivando essa interação.
Sem um enredo simples, ou uma gameplay simples, Deathbound transmite brasilidade e singularidade em seus nuances. É um jogo brasileiro que merece sua atenção ao longo de 2024.
Veja nossa campanha de financiamento coletivo, nosso crowdfunding.
Conheça os canais do Drops de Jogos no YouTube, no Facebook, na Twitch, no TikTok e no Instagram.