007 contra GoldenEye. Foto: Getty/Montagem Pedro Zambarda/Drops de Jogos
Por Pedro Zambarda, editor-chefe.
Erros de continuidade. Russofobia. Estereótipos. Pós-Guerra Fria. E um game inesquecível no Nintendo 64. Por essas e por várias outras razões, 007 Contra GoldenEye é meu 007 favorito. E olha que eu colecionei todos os filmes de James Bond quando estavam em VHS.
Pierce Brosnan é mais canastrão do que Daniel Craig, mas é mais inglês, embora ele mesmo seja irlandês, na atuação. Os russos pós União Soviética são muito estereotipados no longa. Mas Janus, o vilão, rouba a cena sendo o antigo agente 006 – interpretado por Sean Bean, o cara que sempre morre nos filmes.
Traições, fantasma da Guerra Fria e uma chefe do espião James Bond, a M, interpretada por Judi Dench. Embora o filme simbolize a ruína do império soviético, ele também questiona o machismo e a misoginia do espião 007.
A vilã Xenia Onatopp (Famke Janssen) é bem mais sexualizada do que a bondgirl soviética Natalya Simonova (Izabella Scorupco). No entanto, ambas questionam o protagonista homem. E 007 tem que lidar com uma arma que desestabiliza regiões inteiras cortando sua energia.
Com a música de Tina Turner, GoldenEye é o começo de James Bond na Era da Globalização – antes da crise aguda do capitalismo nos anos 2000.
Vale rever, criticamente, além da nostalgia de 1997.
007 contra GoldenEye. Foto: Getty/Montagem Pedro Zambarda/Drops de Jogos
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