Hexcells, uma resenha. Por Mayara Fortin, colaboradora - Drops de Jogos

Hexcells, uma resenha. Por Mayara Fortin, colaboradora

Lançado pelo desenvolvedor Matthew Brown em setembro de 2013, ele fez apenas quatro jogos que receberam créditos. Graças ao meu vício de comprar tudo quanto é pacote que aparece no Humble Bundle, eu acabei por possuir este jogo na minha coleção. Joguei Hexcells e conto o que ele é neste texto.

Foto: Divulgação

Ultimamente ando tentando ser mais focada e estabeleci um limite para mim mesma: Só posso ter cinco jogos instalados ao mesmo tempo. Senão eu tenho a péssima mania de começar tudo de uma vez só e perder o foco em metade das coisas.

Entre os cinco jogos, um deles sempre tem que ser algum puzzle casual pra eu exercitar meu cérebro de vez em quando. Este foi o caso do Hexcells e de três versões diferentes dele que eu comprei – o original, o Plus e o Infinite.

Vamos ver como foi meu exercício.

Minha primeira impressão

Já mencionei o quão apaixonada eu sou por visuais carregados de cores e formas ao mesmo tempo que também me fascina a arte minimalista? Não faz muito sentido, mas acho que vejo a beleza e a dificuldade das duas composições.

Então, logo de cara pensei: “Campo Minado, só que mais bonito. Gostei!”

O princípio do jogo é realmente este mesmo. Não há nada de muito inovador, porém muito prazeroso de se jogar, agradável aos olhos e com uma trilha sonora relaxante. 

Aos poucos percebi que comecei a fazer questão de abrir o jogo todos os dias pra jogar pelo menos uma fase depois de um dia estressante de trabalho.

Diferença entre singleplayer e multiplayer

Oi? Multiplayer? Não. Nada de multiplayer oficial. Só que eu acabei apresentando o jogo para um amigo que resolveu que íamos competir via Skype jogando as fases ao mesmo tempo. A ideia seria vver qual de nós dois tinha o pensamento lógico mais rápido.

Isso é o que acontece quando estamos rodeadas de pessoas competitivas.

A experiência acabou dando errado. Ou muito certo, porque, no fim, estávamos fotografando a tela do computador e enviando as imagens um para o outro para conseguir desempacar quando já não conseguíamos ver uma solução e estávamos prestes a chutar o próximo clique.

Isso não é aceitável em um jogo de lógica, na nossa opinião.

A dificuldade e a dinâmica: A conclusão

Depois que terminei o jogo, resolvi olhar as reviews e estou de acordo com praticamente todo mundo que deu uma avaliação positiva para o jogo. 

São seis mundos diferentes, totalizando 30 desafios. Trata-se de um total possível de ser completado em pouco tempo – menos de quatro horas. Algumas regras extras são adicionadas no decorrer do gameplay e isso me pareceu bem positivo porque garante uma pequena quebra de monotonia e a quantidade de níveis é suficiente para que Hexcells não se torne cansativo.

A dificuldade em si eu achei light, comparando com jogos como o Human Resource Machine que quase fritou meu tico e teco em alguns momentos, me deixando sem condições de jogar duas fases seguidas. 

É um exercício tranquilo para o cérebro e uma boa distração para quem gostava de jogar Campo Minado. Recomendo este game!

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Mayara Fortin é arquiteta por formação, viajou e viveu pelo mundo, do Leste Europeu aos Estados Unidos. Atualmente trabalha como Relações Públicas do Void Studios, de São Paulo, e do Astro Crow, da Flórida, e é uma fã vidrada em games independentes. Sua paixão pelos indies é tanta que um dia ela pretende conseguir fazer reviews de tudo o que já jogou. Foi a correspondente do Drops de Jogos em Los Angeles, durante a E3 2016.

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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.

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