A Fox Engine, o mesmo motor gráfico utilizado por Hideo Kojima em Metal Gear Solid V: The Phantom Pain, torna os rostos do jogadores bem menos robóticos do que a concorrência. Você verá Neymar gritar, se molhar e suar em disputas pesadas pela bola. Os gráficos também realçam tatuagens, cabelos pintados e o impacto das colisões.
Não é perfeito, mas você sente um futebol "mais vivo" por conta do capricho na aparência. O menino Neymar também tira a camiseta para comemorar o gol, em uma das ações possíveis. Leva um cartão amarelo se fizer isso.
Embora não seja tão cativante quando Tiago Leifert no FIFA, Milton Leite e Mauro Beting fazem um trabalho agradável de narração. Nos textos longos, eles conseguem descrever lances feitos com maestria. A falha se manifesta em detalhes, como confundir passes com um cruzamento. São bugs pequenos, mas que compensam pelo tom agradável das vozes.
Leite/Beting, no entanto, não usam suas falas com tanta ênfase quanto Leifert, o que torna PES um jogo menos agradável sonoramente.
Esqueça os gols apenas por falhas da inteligência artificial do goleiro eletrônico. PES 2017 calibrou melhor as jogadas de bola livre, o que torna a dinâmica rápida e mais precisa. O jogo é bastante inclusivo para quem não era fã da série por isso.
No entanto, ele não é tão didático quanto FIFA. Nada de comando nas telas. Você precisa se informar antes de deixar a bola rolar.
Algumas exclusividades de PES, como o Arena Corinthians e o Campeonato Brasileiro completo, podem pesar na hora de escolher qual jogo de futebol você quer ter no seu PlayStation 4 ou Xbox One. Agora o jogo peca com times europeus, trocando Real Madrid de Cristiano Ronaldo por M.D. White, enquanto Chelsea é FC London.
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