Imagem: (divulgação/Netflix)
Devo admitir: eu não estava esperando absolutamente nada da última temporada de Stranger Things. Pra mim, a série já vinha numa queda desde a segunda temporada, e a terceira e quarta temporadas acompanhei mais por falta do que fazer do que interesse genuíno. Esta última temporada mesmo eu já tinha decidido que iria acompanhar apenas por “obrigação profissional” (precisar escrever algo pro Drops pra ganhar uns cliques pelo SEO).
E ainda bem que eu resolvi assistir, porque esta quinta temporada de Stranger Things é (até agora) uma das melhores surpresas desse ano pra quem não tinha hype nenhum mais pela série.
Foram apenas quatro episódios lançados, mas que me prenderam de um jeito que muita coisa não me prendiam há tempos. Apesar de todos terem uma hora de duração, eu me vi assistindo os quatro numa única sentada – e teria continuado assistindo mais caso a temporada toda tivesse disponível.
Eu sei que tem alguns críticos que estão falando que a quinta temporada é “covarde” porque segue um monte de clichês. E meus amigos, isso é Stranger Things desde o seu primeiro episódio: um acumulado de clichês de filmes dos anos 80 empilhados dentro de um sobretudo. A grande diferença da quinta temporada é que eles finalmente conseguem resgatar de vez o sentimento da primeira: a de que estamos vendo um amontoado de clichês que foram empilhados uns sobre os outros de forma interessante.
Como uma continuação direta da quarta temporada, ela não faz grandes “saltos” temporais e nem tenta ficar re-explicando quem são os personagens e o que eles estão fazendo ali. Todos já parecem prontos para aquilo que eles sabem que os aguarda: a batalha final contra Vecna e seus Demogorgons.
A temporada traz a mesa novas dinâmicas e diversos personagens tentando, ao mesmo tempo, se mostrar úteis nas batalhas que surgirão e achar sua função em uma batalha que parece depender demais de uma única adolescente com superpoderes. Para mim, este é o grande destaque desses primeiros quatro episódios: todo mundo não está ali apenas para dar “apoio moral” a Eleven, mas se mostram cada vez mais necessários para que ela tenha sucesso nas batalhas que virão.
Stranger Things iniciou como uma série sobre um grupo de crianças que descobrem um sentimento de irmandade no fato de serem “diferentes” dos padrões esperados pela sociedade, e como a união poderia torná-los mais fortes também individualmente. E a quinta temporada é uma continuação óbvia deste tema, tentando mostrar como essas individualidades podem funcionar para torná-los um grupo mais forte no combate contra uma ameaça poderosa demais até mesmo para os militares.
Para quem não esperava absolutamente nada do fim dessa série, a primeira leva de episódios da quinta temporada fez exatamente aquilo que ela precisava: me lembrar do porquê Stranger Things se tornou um fenômeno cultural que levou a Netflix a “ganhar” a “Guerra dos Streamings”. E agora eu não vejo a hora para assistir aos últimos quatro episódios que lançam este mês.
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