Resenhas

Tekken 8 ganha na simplificação, customização e é um jogo para marcar 2024. Uma resenha

Por Pedro Zambarda, editor-chefe do Drops de Jogos. CÓPIA FOI CEDIDA PELA BANDAI NAMCO. CONTÉM ALGUNS SPOILERS DA HISTÓRIA.

Lançado em 26 de janeiro de 2024, previsto para 2023, que foi dominado por Street Fighter 6 e Mortal Kombat 1, Tekken 8 brilha na gameplay, no modo online acessível, nos bonecos chibi e nas customizações que permitem trazer até personagens de outros games. É uma delícia jogar o oitavo game que me cativou desde o primeiro PlayStation.

Joguei uma cópia para PC.

Game tem 33 lutadores e alguns novos, como Angel Jin, Azucena (viciadaça em café peruano), Jack-8, Reina Mishima (que você descobre que é irmã de Kazuya Mishima e filha do falecido Heihachi) e Victor Chevalier.

O modo online calcula a sua perícia em luta e direciona para players que possuem habilidades similares às suas. Na arena, você escolhe um modo simplificado de golpes, como o Moderno em Street Fighter 6, e sai se divertindo sem utilizar comandos complexos. Bloqueios e peso dos golpes fazem diferença, além da velocidade.

Na aplicação de golpes, ações aéreas não são tão marcantes nesse jogo, mas o peso de cada ação, sim, ele é.

Eu acho francamente que histórias de jogos de luta são nulas ou ruins. Mas Tekken 8 faz homenagem aos anteriores e conta de maneira bem simples toda a lore. O enredo se foca no fato de Kazuya ter assassinado seu pai, Heihachi Mishima, no sétimo episódio. Isso abre um novo vácuo de poder.

A Mishima Zaibatsu e a G Corporation ficam com sua liderança vaga. Kazuya então inicia um novo torneio The King of Iron Fist Tournament para assegurar seu poder e destruir o mundo todo.

O principal obstáculo ao seu domínio é seu filho Jin Kazama, que também tem o gene demoníaco de Kazumi Mishima, que passou por Kazuya. E Jin tem um dilema nesse torneio.

Ele precisa vencer seu pai e decidir se vai se tornar outro demônio ou se ouvirá a voz da sua falecida mãe, Jun Kazama, para não deixar o Devil Jin tomar totalmente a sua personalidade.

Tekken 8 não é um jogo barato e você gastará mais de R$ 200 para curti-lo no Brasil, pelo menos. No entanto, para mim, sete horas passaram rapidamente testando este grande clássico da era PlayStation, que veio junto de Virtua Fighter e Battle Arena Toshidan.

Tekken 8 respeita o legado dos jogos anteriores e tende ao infinito, como seu logo sugere.

E ainda chegará o brasileiro Eddy Gordo em DLC.

Tekken 8. Foto: Reprodução/YouTube

Notas

  • Gráficos: 10
  • Jogabilidade: 9
  • Som: 8,5
  • Replay: 10
  • Nota final: 9,37

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Pedro Zambarda

É jornalista, escritor e comunicador. Formado em Jornalismo pela Faculdade Cásper Líbero e em Filosofia pela FFLCH-USP. É editor-chefe do Drops de Jogos e editor do projeto Geração Gamer. Escreve sobre games, tecnologia, política, negócios, economia e sociedade. Email: dropsdejogos@gmail.com ou pedrozambarda@gmail.com.

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