A senadora Leila Barros, do PDT do Distrito Federal, afirmou durante o debate parlamentar sobre a votação do Marco Legal dos Games que é preciso uma discussão mais ampla sobre o trecho do texto que incluiu os fantasy games nas regras do projeto.
“O texto original tratava especificamente de jogos eletrônicos, mas o texto que foi enviado para o Senado inclui os fantasy games. Tratam-se de coisas absolutamente distintas. Os fantasy games se assemelham a uma loteria de apostas, que já está sendo disciplinada por medida provisória [MP 182/2023]”, destacou a senadora, explicando porque as empresas do setor de desenvolvimento de jogos estão se posicionando contrariamente à lei em tramitação.
Leila enfatizou que, como chegou para votação em plenário, a proposta não dialoga com outro importante segmento de mercado envolvido na produção de games: o audiovisual. “Há também a discordância com a definição dos jogos eletrônicos como meros softwares, desconsiderando sua ligação com o setor audiovisual”, observou.
O interesse repentino pela votação da matéria em “regime de urgência” está relacionado com articulações do chamado Centrão, grupo de partidos e representantes de uma política de caráter fisiológico, interessados em abocanhar o Ministério do Esporte, tendo a administração desse filão de apostas sob seu comando.
Imagem: Waldemir Barreto/Agência Senado
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