(Imagem: captura de tela da página inicial da PS Store)
A Sony divulgou o seu “Corporate Report” deste ano, um documento que divulga alguns números atuais da empresa e mostra o caminho que a atual diretoria quer trilhar para o futuro. E uma das informações mais curiosas do documento tem a ver com as receitas da marca PlayStation.
De acordo com o documento, 49% de toda receita da divisão de jogos veio das vendas digitais da empresa. Neste valor estão inclusos não apenas os jogos vendidos na PS Store, mas também DLCs e qualquer outro produto vendido dentro de um jogo. Alguns exemplos são moeda “premium” (como o V-Bucks de Fortnite), skins, pacotes de cartas ou qualquer outra transação onde você paga dinheiro “real” para obter algo que só tem serventia dentro de um jogo.
O documento mostra um no tempo que as pessoas dedicam jogando no PlayStation. Em 2024, os jogadores somaram um total de 51 bilhões de horas no console, um aumento de 14% do tempo total de jogo em relação a 2022.
Também houve um aumento no que a Sony chama de “life-to-date spend”, que é o valor médio investido pelos usuários nos primeiros cinco anos de um console. Para o PS4, esse valor era de US$669, enquanto no PS5 este valor bateu os US$846. Este aumento não necessariamente quer dizer que as pessoas estão comprando mais jogos, já que houve uma mudança de precificação junto com a chegada de uma nova geração: não apenas o PS5 lançou custando mais do que o PS4 (comparando as versões completas de ambos, que vem com leitor de mídia física), mas também houve um aumento nos preços dos jogos (que saíram de US$60 para US$70 no lançamento) e da assinatura PS Plus.
Assim, é possível que o comportamento padrão dos jogadores não tenha mudado tanto, e as pessoas apenas estão gastando mais nos primeiros cinco anos de um console apenas porque tudo ficou mais caro.
O documento ainda aponta que as vendas de jogos físicos para os consoles PlayStation respondem a apenas 3% de toda a receita da empresa. Mas, como bem explicou o analista Daniel Ahmad, é preciso entender que este é um resultado “errôneo”. Afinal, o relatório da Sony conta o valor total de “vendas físicas” apenas os jogos “first party” (aqueles desenvolvidos pelos estúdios que pertencem à Sony), enquanto os jogos “third party” (os desenvolvidos por todo o resto) só contam para este valor a porcentagem que pagam em royalties para a Sony. Enquanto isso, a empresa contou o valor completo das vendas de todos os jogos para seus dados sobre as vendas digitais.
A realidade é que cerca de 24% de todas as vendas de jogos para os consoles PlayStation sejam de mídia física. O valor ainda é baixo, mas não é tão “irrelevante” quanto o relatório da empresa tenta mostrar.
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