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Visual novel Duas Vidas traz representatividade à diversidade de gênero e raça em Brasil distópico

Os games têm se mostrado um campo fértil para debater questões da atualidade, como o racismo, a intolerância em suas diversas formas e a necessidade de respeito universal.

Aproveitando esse viés temático, a equipe do SunBlack Game Studio, de São Paulo, desenvolveu e está disponibilizando a visual novel Duas Vidas, cuja narrativa enfatiza a história e a cultura brasileiras por meio de personagens sub-representados pela indústria, tais como pessoas LGBTQIA+, pessoas pretas, neurodiversas ou PCDs.

No game, o jogador acompanha Paulo ou Julia, dois jovens em condição de fragilidade social em uma sociedade distópica cheia de preconceitos.

Em bate-papo com o Drops de Jogos, Cecilia Souza Santos, mais conhecida no meio como Ceci Honey, falou sobre o desenvolvimento do game, da bem elaborada pixel arte e de aspectos sociais fundamentais, discutidos por meio da condução dos personagens em meio às situações apresentadas no game.

“O ano é 2032, o Brasil sofreu um golpe de estado no qual um presidente apoiado por uma milicia fundamentalista assumiu o país. Paulo e Júlia, dois jovens de periferia em uma metrópole de um futuro infelizmente cada vez mais perto da realidade, tem de tomar em um único dia decisões que podem impactar o resto de suas vidas bem como das milhões de pessoas ao seu redor”, comunica o texto de divulgação do projeto.

O jogo possui nove finais distintos, abordando os dramas vividos pelos protagonistas e pode ser baixado gratuitamente na plataforma Itch.io.

Assista, abaixo, à entrevista realizada durante a PerifaCon 2023.

Imagem: reprodução

Kao Tokio

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