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Cena de indie games do Ceará tem pouco preconceito com mulheres, avaliam desenvolvedoras da região

A comunidade de desenvolvedores do Ceará compreende pouco mais de 200 pessoas na atualidade, segundo dados da Associação Internacional de Desenvolvedores de Jogos, o IGDA Capítulo Fortaleza, e aproximadamente 10% desta mão de obra local é composta por mulheres desenvolvedoras.

Embora enxuta, esta parcela de criadores de games da região avalia como positiva a participação e vê com raridade casos de preconceito de gênero nos grupos núcleos locais de produção de jogos.

“A comunidade de desenvolvedores em geral é bem respeitosa e receptiva, não há casos de machismo ou de preconceito recorrentes, mas isso não quer dizer que não exista”, comentou a produtora de jogos e gerente de projetos Adelaide Brito.

“O pessoal é muito de boas, não existe essa distinção. Todo mundo é muito proativo, o grupo é muito galera, a gente tem muito essa visão daqui que a gente não tem um mercado consolidado, então se a gente for ficar de picuinha e qualquer tipo de preconceito a gente não vai conseguir se estabilizar”, considera UX/UI Loana Russo, já premiada em desenvolvimento de jogos do Fortaleza Nerd de 2018.

“Os homens ainda são maioria, mas cada vez mais eu vejo mulheres aparecendo. Isso é muito legal de ver. É legal que dá pra ver que sim, as meninas também gostam de games”, reforça Sabrina Ferreira, game designer da Vulpis Studio.

Fonte: O Otimista

Kao Tokio

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