Para os idealizadores da proposta, parte desse 'lixo eletrônico' possui valor maior que o meramente financeiro, um valor efetivamente cultural. "Os jogos eletrônicos talvez sejam os mais importantes exemplos disso, pois um dia fizeram parte da história de alguém. O problema é que a medida que os anos passam, fica mais difícil achar peças de reposição, cabos, capacitores e profissionais para realizar a manutenção de aparelhos dessa natureza", enfatizam.
O Bojogá, esclarece o texto, entende que seu papel na preservação da cultura dos jogos digitais vai além da aquisição, promoção de eventos e discussões sobre essa expressão cultural. "Através do mote 'Não jogue fora. Jogue mais' procuramos consertar videogames de pessoas para que possam jogar novamente, ou que estas, caso não desejem mais o aparelho, possam doar para outros fins sociais".
O Bojogá é uma iniciativa de Daniel Gularte, professor e pesquisador acadêmico, especialista em jogos digitais e colecionador inveterado de games clássicos, residente em Fortaleza, Ceará. O profissional realizou em 2010 o evento Festival Bojogá de Jogos Eletrônicos e mantém um acervo de games na forma de material expositivo para exibição pública. Além do vasto currículo, o professor publicou, em 2010, o livro Jogos Eletrônicos: 50 anos de interação e diversão. A campanha 'Não jogue fora. Jogue mais', complementa as iniciativas do pesquisador.
Se o espírito da fraternidade universal tocou seu coração e você deseja levar alegria a outras pessoas com seu velho console de games, entre em contato com o Bojogá através do endereço eletrônico falecombojoga@gmail.com.
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