Por Pedro Zambarda, editor-chefe do Drops de Jogos.
Irajá Silvestre, senador ligado às apostas disfarçadas de fantasy games, reproduz lixo da extrema direita contra o Marco Legal dos Games reformado pela senadora Leila Barros. Em uma emenda e em um requerimento, o parlamentar, que é filho da ex-ministra Kátia Abreu, não aceita sua derrota para as associações regionais de games e para acadêmicos.
Ataca os desenvolvedores indie de jogos afirmando que eles não podem receber verbas do Ministério da Cultura do governo Lula e nem de secretarias regionais. Os alvos de Irajá são muito claros: Lei Paulo Gustavo, de apoio para empresas lesadas na pandemia, e Lei Rouanet, que foi ampliada por Lula.
Irajá defende a viagem realizada com dinheiro público que ele fez ao lado de Flávio Bolsonaro na área dos magnatas de cassinos nos Estados Unidos. O senador defende que as apostas fujam dos impostos cobrados corretamente pelo ministro Fernando Haddad.
Irajá repete o lixo da extrema direita. Há deputados e senadores bolsonaristas que entenderam o problema das apostas desreguladas no Brasil e passaram a apoiar o Marco Legal dos Games, o PL 2796, no formato em que está.
Derrotado e humilhado por desenvolvedores de jogos, o filho de Kátia Abreu odeia a situação em que ele se encontra.
Por essa razão, ele exerce seu direito de colocar discussões inúteis em torno de um tema que é uma briga de décadas do setor de games. Sairá derrotado e denunciado por este Drops de Jogos.
Não descansaremos até que o melhor Marco Legal dos Games seja aprovado. Pelo bem do mercado.
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