Confira a conversa.
Por que mudou o nome do jogo, Ana?
O Pixel Rift foi meu projeto universitario e nao tinha planos de lançá-lo. Depois do primeiro evento em que levei o jogo e vi que tive uma aceitacao enorme do público, acabei percebendo que o jogo tinha potencial. Como estamos agora planejando lançar o jogo, resolvemos registrar com o nome de Pixel Ripped para evitar confusão com nome de companhias. Nós pretendemos lançar para vários headsets, como o Gear VR da Samsung, além dos aparelhos da Sony e Valve, e não apenas para o Oculus Rift.
Como está o desenvolvimento do jogo? Há alguma previsão de lançamento?
A gente pretende lançar o jogo no fim do ano. O primeiro será o Pixel Ripped 1989. Vamos lançar futuramente Pixel Ripped 1978, 1984 e ai pra diante. Cada jogo Pixel Ripped ocorrerá em uma fase da vida da personagem principal Nicola.
Cada capítulo terá em media 30, 40 minutos de gameplay. Essa foi outra grande mudança, pois antes estávamos planejando lançar em episódios. Como cada um deles foi se alongando, decidimos transformar episódios em jogos completos e lançar separadamente.
Somos no momento um time de duas pessoas, eu como programadora e game designer. O Stef Keegan trabalha como produtora e artista de 3D. Todos os outros são freelancers. Somente nós duas trabalhamos em tempo integral neste projeto. Como sabemos que fazer o jogo todo tomaria muito tempo e seria impossível de lançá-los no fim do ano para o numero de headsets que queremos alcançar, resolvemos trabalhar desta forma para não perder o barco.
Como está a sua carreira de desenvolvedora atualmente?
No momento minha carreira se concentra em trabalhar no Pixel Ripped. O único tempo extra que tenho utilizo para eventos e palestras. No dia 22 a 25 de abril por exemplo, estou viajando para a Alemanha para participar do evento Amaze, onde o jogo está entre os finalistas de um concurso e estará sendo exibido. Também fui convidada a dar palestra sobre minha experiencia como micro empresaria de empadas e como utilizei na criação do jogo para realidade virtual. Estou lutando para fazer meu jogo e é uma guerra, mas estou muito feliz de estar nesta batalha.
Via Geração Gamer
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