A participação de Bruna Richter no projeto vem num momento curioso. A Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), em parceria com o instituto de pesquisa Brand New Research e com a produtora de jogos Sioux Interactive, divulgou no dia 5 de abril seu estudo sobre o público gamer no Brasil. No levantamento, 53,6% dos jogadores do Brasil são do sexo feminino. Em 2016 o mesmo estudo calculou que 52,6% do público gamer era constituído por mulheres. Ou seja, o interesse delas por games continua crescendo.
A pesquisa foi realizada entre os dias 1 e 16 de fevereiro, com 2947 pessoas espalhadas pelos 26 estados brasileiros, além do Distrito Federal. Apesar do levantamento, uma minoria de meninas desenvolve games e se insere no cenário. Ana Ribeiro, Thais Weiller, Amora Bettany, Eliana Dib, Carolina Porfírio e algumas assumem posições de destaque, mas as mulheres estão distantes da metade do mercado dev, ainda menos da maioria.
É neste contexto que o trabalho de Bruna se situa. Ela não somente é uma integrante do time do Aquiris Game Studio, mas tem uma função específica de trazer mais igualdade num gênero que tipicamente machista: Os jogos de tiro.
Ballistic ainda precisa ser mais trabalhado em DLCs e nas expansões para mudar este cenário, mas trazer uma mulher em posição de destaque é um primeiro passo com o pé direito importante. Aquiris acertou neste aspecto.
Que Bruna Richter, e muitas outras, alcance cargos de destaque na cena brasileira de desenvolvimento de jogos.
Que ainda é composta por homens, na sua maioria brancos e com privilégios sociais que as mulheres não possuem graças ao machismo.
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