Ocorrido em junho, o BIG Digital, versão digital do BIG Festival nesse período de pandemia de coronavírus, atingiu um público modesto de 22 mil pessoas no Brasil e fora com palestras focadas no público desenvolvedor. Com apoio de grandes marcas como a Nintendo, o evento teve um foco interessante e até mais organizado do que sua versão presencial, embora estivesse sem a premiação de jogos indies.
Em uma direção oposta, está a Brasil Game Show em sua versão digital, que aconteceu no dia 31 de julho.
O BGS Day, logo após o final do evento, somou uma audiência de 47 mil views e teve uma live, no YouTube, que somou em torno de 500 pessoas – público similar ao BIG. No Twitch, mais gente acompanhou os YouTubers jogando games e as palestras, com cerca de mil ao vivo. Após a divulgação dos influenciadores digitais, as visualizações subiram para 263 mil, uma boa marca.
Mas o conteúdo, em si, não empolgou muito além de um público jovem que já acompanha Fortnite e outros games Battle Royale. Ficaram os fãs dos vlogueiros acompanhando a atração com grandes patrocinadores, que não trouxe tantas novidades além do merchan de headsets e outros produtos. Foi legal ver Shota Nakama e o dublador do Mario. E só.
(Atrações que eram repetidas, aliás)
Embora discrepantes, BIG e BGS, dois dos maiores eventos de games no Brasil, mostraram a necessidade de transmissões ao vivo para disseminar bem seus conteúdos num momento de pandemia. A torcida é que ambos não abandonem o formato de disseminação de informações, mesmo com encontros presenciais rolando. A imprensa precisava, bastante, de uma produção mais focada no online.
Só que, entre BIG e BGS, parece que o Brazil’s Independent Games Festival entendeu melhor a pegada dos streamings. Vamos ver se a Brasil Game Show pega o ritmo.
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