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Crossfire chega na versão 2.0 em 1º de julho e futuramente terá cenário na favela

"Nós gostamos muito do Brasil e temos interesse em criar um personagem tipicamente brasileiro. No entanto, forças táticas possuem aparência muito similar aqui e no mundo. Por isso ainda não criamos uma força tática realmente inspirada no Brasil. Porém, temos um estágio em fase final baseado nas favelas brasileiras", adiantou a presidente Ina. Crossfire está presente em nosso país há cerca de quatro anos, desde 2011. A empresa anunciou as inovações da versão 2.0.

O jogo terá personagens VIP femininos com roupas provocantes que dão socos e utilizam facas, além da remodelação de três cenários – Egito, Navio e Viúva Negra – e uma atualização da roupa dos personagens principais. Das novidades, só não chegará o modo zumbi. Teremos à disposição um modo espião para infiltrar forças táticas no inimigo, além de duplo pente de munição para fuzis e armas que utilizem dois telescópios: Uma para curtas distâncias e outro para suas ações como sniper.

 

As personagens femininas com decotes foram criticadas pela imprensa durante a coletiva, mas a Smilegate se defendeu afirmando que a maioria dos jogadores são homens. "Não pretendemos criar personagens femininas como forças táticas comuns, ainda. Não significa que nunca faremos, mas ainda não está nos nossos planos", complementou Ina, que também disse que planeja criar um soldado masculino atraente e VIP para conquistar o público feminino. De acordo com Carlos Corrêa, o jogo é um sucesso na América Latina e seis equipes brasileiras já foram eviadas para a Ásia devido ao bom desempenho nacional no game de tiro, fortalecendo nossos atletas digitais. Crossfire é um jogo respeitado entre os chamados e-sports.

E sobre o diferencial de Crossfire para outros FPS, como Counter-Strike: Global Offensive? Ina Jang respondeu ao Drops de Jogos: "Há vários games no mercado similares ao nosso, mas a grande diferença de Crossfire está em sua jogabilidade mais fácil e num estilo menos pesado em comparação com seus principais concorrentes".

As novidades do jogo de tiro sul-coreano focaram na melhoria de experiência do jogo e em sua aparência, mesmo que ele ainda adote gráficos simples. Crossfire, como jogo online gratuito com conteúdo online pago, está disseminando os FPS entre o público asiático, que não é o típico consumidor deste gênero tradicionalmente ocidental. E o Brasil faz parte deste novo cenário oriental.

Pedro Zambarda

É jornalista, escritor e comunicador. Formado em Jornalismo pela Faculdade Cásper Líbero e em Filosofia pela FFLCH-USP. É editor-chefe do Drops de Jogos e editor do projeto Geração Gamer. Escreve sobre games, tecnologia, política, negócios, economia e sociedade. Email: dropsdejogos@gmail.com ou pedrozambarda@gmail.com.

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