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Jogamos com os times femininos em FIFA 16; saiba nossas impressões


A movimentação das mulheres é mais lenta

Dentro do game, a EA deixou a correria dos times femininos ligeiramente mais devagar do que a dos masculinos. Preconceito ou realidade? O fato é que o futebol é um esporte dominado por homens e a proeminência de times masculinos dá a impressão que o preparo físico deles tende a ser mais agressivo.

Na correria, a impressão que se tem é que o carrinho da mulher vai mais em direção da bola, evitando contusões. No entanto, em matéria de dribles e bola parada, elas são tão artistas quanto eles.

A física é diferente

O movimento da camiseta das jogadoras e sua forma de reagir são bem distinta dos homens. Isso pode ser apontado como um acerto muito bem-sucedido da EA. Deixa a entender que os times femininos não são apenas skins alteradas das equipes masculinas.

Fora os diferenciais dos times femininos, a física da bola funciona bem, com deslocamento diferente no tempo seco e na chuva. Os goleiros também tem reflexos diferentes. No caso das mulheres, todas as jogadoras protegem a região dos seios, enquanto o time masculino protege a região dos órgãos genitais.

Comparando com PES 2016, FIFA dá mais gosto

Jogamos também Pro Evolution Soccer 2016 no espaço da Konami dentro da Sony, na BGS. O jogo rival exige mais controle da potência dos chutes e os goleiros se movimentam de uma maneira mais repetitiva, apesar de ter opções de grandes times como o Corinthians, que fechou contrato de exclusividade.

Como o novo FIFA traz pela primeira vez times femininos, o título da EA sai na frente num exame comparativo de primeiras impressões.

Clubes femininos podem estar no futuro da franquia

O produtor de FIFA 16, Samuel Rivera, deu uma entrevista ao site brasileiro Arkade afirmando que as jogadoras mulheres possuem mais precisão do que velocidade ou força. A inclusão delas também chamou atenção de outros gamers para a série de jogos de futebol. Por este motivo, a EA estuda trazer clubes além das seleções nacionais femininas.

"Se nós tivéssemos recursos ilimitados, nós expanderíamos o número de equipes e colocaríamos clubes, não só seleções nacionais. Mas ainda está muito cedo para dizer o que vai acontecer. No entanto, fico feliz que as pessoas estão gostando”, disse Rivera ao repórter Paulo Macedo.

E você, já jogou o novo FIFA?

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Pedro Zambarda

É jornalista, escritor e comunicador. Formado em Jornalismo pela Faculdade Cásper Líbero e em Filosofia pela FFLCH-USP. É editor-chefe do Drops de Jogos e editor do projeto Geração Gamer. Escreve sobre games, tecnologia, política, negócios, economia e sociedade. Email: dropsdejogos@gmail.com ou pedrozambarda@gmail.com.

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