Opinião: Metal Gear completou 35 anos; jogue Metal Gear

Por Pedro Zambarda, editor-chefe do Drops de Jogos.

Duas séries de jogos de videogame mudaram a minha vida. Pokémon (que somando todas as versões, eu devo ter jogado fácil umas 2000 horas) e a franquia Metal Gear, que completa 35 anos. É um jogo que mudou minha vida justamente por trazer um viés crítico aos games de guerra e de espionagem que sempre bajularam os Estados Unidos.

Hideo Kojima tem lá suas limitações como designer de games, jogando cutscenes absurdamente longas e roteiros na opinião de muitos devs que soam horrorosos. Mas o fato é que, elogiando ou criticando seus games, acredito que a linguagem cinematográfica desses títulos fortaleceu a própria indústria de entretenimento eletrônico.

Metal Gear Solid de 1998 e Metal Gear Solid 3 (o meu favorito) me consumiram muitas horas, até terminá-los em níveis mais difíceis, como o Extreme.

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Gosto muito do final de Metal Gear Solid 2. Detestei o final de Metal Gear Solid 4 e gostei de jogá-lo. Não zerei ainda The Phantom Pain (Metal Gear Solid V), mas me diverti, a beça, na aventura silenciosa de Death Stranding.

Ainda não joguei Snatcher e nem Policenauts, mas gostei de Zone of Enders. Se você ainda não jogou Metal Gear, recomendo que jogue. Qualquer um dos títulos. Até o Rising com o Raiden, ou aquele terrível Metal Gear Survive.

Um jogo que mudou a indústria foi lançado há 35 anos. O nome dele era Metal Gear.

Ele surgiu em 1987, no dia 13 de julho. Para MSX.

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