O maior motivo para muita gente entortar o bico é o sucesso de mais de uma década que a Blizzard teve com World of Warcraft. A empresa californiana levou quatro estatuetas no TGA: Melhor Jogo, Melhor Multiplayer, Melhor Jogo de eSports e Melhor Direção. Foi indicado para seis categorias, perdendo em Melhor Jogo de Ação e Melhor Direção de Arte.
Os conspiradores dirão que Overwatch ganhou por um "lobby da Blizzard", que recebeu sete indicações entre os prêmios, perdendo somente para a máquina da Electronic Artes (EA), com 10, e para a toda-poderosa Sony, com 13. Mas a realidade é muito mais simples e ficou refletida no discurso de vitória dos desenvolvedores da Blizzard.
A grande vitória de Overwatch foi a sua comunidade vibrante, que critica o machismo na concepção da personagem Tracer e empurra o time de devs para criarem personagens ricos e inclusivos.
Como fez com a BlizzCon, a empresa responsável por Warcraft e StarCraft entendeu que precisava criar um universo novo com este game. E fez isso com sucesso notório. O lançamento da personagem Sombra, recente, foi acompanhado com feedback quase instantâneo. E a liberação do game por um final de semana gratuito para as grandes plataformas mostrou como o jogo de tiro sem sangue e com personagens carismáticos tem forte apelo.
Se Overwatch não te cativou, talvez seja a hora de revisitar o jogo e dar uma segunda chance. Ele não é a melhor experiência gráfica que você vai encarar, mas é um título consistente e que atinge seus objetivos como game puramente multiplayer.
Fora isso, os personagens têm uma estética que não deixam nada a dever para clássicos da Pixar, como o filme Os Incríveis.
Confira o discuso da vitória de Overwatch no TGA.
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