Por Pedro Zambarda, editor-chefe do Drops de Jogos.
Lembro-me como se fosse ontem. O IGN afirmando que Death Stranding era um “fracasso” de Hideo Kojima e da Kojima Productions, após jogos de sucesso – a saber, Metal Gear Solid 2 Sons of Liberty (sete milhões de cópias) e Metal Gear Solid V The Phantom Pain (seis milhões de cópias, o mesmo do Metal Gear Solid original de 1998).
O fato é que DS, em 2021, cerca de dois anos após seu lançamento, atingiu cinco milhões de unidades vendidas. Death Stranding rendeu mais do que Metal Gear Solid 3 Snake Eater (três milhões).
Mesmo com números a apresentar, Death Stranding passou para a indústria como um “jogo-cabeça”, “lento” e “burocrático” para os viciados na ação de Solid Snake ou Zone of Enders.
Para a indústria, no entanto, a “piração autoral” de Kojima virou comércio.
No começo de 2022, a Microsoft adquiriu a Activision Blizzard por US$ 68. É a maior aquisição da história da indústria de jogos.
Hideo Kojima fazia jogos exclusivamente para PlayStation, com poucas passagens pela Nintendo. Surgiram os boatos. Na Summer Game Fest, o evento substituto da E3, veio a confirmação – ele está também com a Xbox.
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E a Sony está jogando seus games para PCs.
Numa época de crise dos consoles, Hideo Kojima começa a atuar com outras empresas. E isso prova o sucesso, não o fracasso, de Death Stranding. Seus jogos autorais encontram espaço até na Microsoft.
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