Dandy Ace no Switch, uma resenha. Por Pedro Zambarda

Muito bom jogar um game brasileiro no Switch. Melhor ainda é jogar um título roguelike, a la Diablo e o premiado Hades. E com uma dublagem de tirar o fôlego. Dandy Ace é difícil na medida certa, tendo um fator replay muito bom e sendo um espetáculo visual.

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Espetáculo visual e de dublagem

Candidato a jogo de 2021 pela Mad Mimic, do game da Turma da Mônica e No Heroes Here, Dandy Ace tem ilustrações que envolvem na história do velho mágico que não aceita nosso protagonista Dandy.

Influenciadores digitais brasileiros fazem os personagens, uma jogada de mestre do título nacional.

VinieMattos interpreta o vilão fã do protagonista. Kalera (Scisorella) e Maethe Lima (Jenny Jenny) também se destacam. E o YouTuber BRKSEdu faz os chefes intermediários. Gabi Cattuzzo e Patife também participam.

A voz mais fraca, pasmém, é do próprio Dandy Ace.

Jogabilidade e combinações

Morreu? Você volta ao começo do Palácio que Sempre Muda. E é justamente por isso que você precisa entender a jogabilidade e a combinação de habilidades nesse top down. Os cenários são aleatórios.

São quatro habilidades básicas e quatro adicionais. Cartas são separadas em azuis (movimentação), rosas (dano) e amarelas (controle). Dandy Ace permite que você equipe quatro cartas azuis, quatro amarelas ou quatro rosas. Nesse sistema, o jogo oferece 2500 combinações diferentes que podem atordoar adversários, teletransportar o herói para um embate em velocidade ou aumentar muito o dano dado.

O embate entre Dandy Ace e Lele se dá no meio do caminho, do modo Normal até Pesadelo (e um modo Twitch para stream).

Possível conclusão

Dandy Ace é uma experiência estética e mecânica, embora o enredo não seja lá muito profundo. A participação de YouTubers enriquece a experiência.

Candidato a jogo brasileiro do ano mesmo.

Notas

• Gráficos: 9
• Jogabilidade: 9
• Som: 9
• Replay: 8,5
• Nota final: 8,87