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Hexcells, uma resenha. Por Mayara Fortin, colaboradora

Ultimamente ando tentando ser mais focada e estabeleci um limite para mim mesma: Só posso ter cinco jogos instalados ao mesmo tempo. Senão eu tenho a péssima mania de começar tudo de uma vez só e perder o foco em metade das coisas.

Entre os cinco jogos, um deles sempre tem que ser algum puzzle casual pra eu exercitar meu cérebro de vez em quando. Este foi o caso do Hexcells e de três versões diferentes dele que eu comprei – o original, o Plus e o Infinite.

Vamos ver como foi meu exercício.

Minha primeira impressão

Já mencionei o quão apaixonada eu sou por visuais carregados de cores e formas ao mesmo tempo que também me fascina a arte minimalista? Não faz muito sentido, mas acho que vejo a beleza e a dificuldade das duas composições.

Então, logo de cara pensei: “Campo Minado, só que mais bonito. Gostei!”

O princípio do jogo é realmente este mesmo. Não há nada de muito inovador, porém muito prazeroso de se jogar, agradável aos olhos e com uma trilha sonora relaxante. 

Aos poucos percebi que comecei a fazer questão de abrir o jogo todos os dias pra jogar pelo menos uma fase depois de um dia estressante de trabalho.

Diferença entre singleplayer e multiplayer

Oi? Multiplayer? Não. Nada de multiplayer oficial. Só que eu acabei apresentando o jogo para um amigo que resolveu que íamos competir via Skype jogando as fases ao mesmo tempo. A ideia seria vver qual de nós dois tinha o pensamento lógico mais rápido.

Isso é o que acontece quando estamos rodeadas de pessoas competitivas.

A experiência acabou dando errado. Ou muito certo, porque, no fim, estávamos fotografando a tela do computador e enviando as imagens um para o outro para conseguir desempacar quando já não conseguíamos ver uma solução e estávamos prestes a chutar o próximo clique.

Isso não é aceitável em um jogo de lógica, na nossa opinião.

A dificuldade e a dinâmica: A conclusão

Depois que terminei o jogo, resolvi olhar as reviews e estou de acordo com praticamente todo mundo que deu uma avaliação positiva para o jogo. 

São seis mundos diferentes, totalizando 30 desafios. Trata-se de um total possível de ser completado em pouco tempo – menos de quatro horas. Algumas regras extras são adicionadas no decorrer do gameplay e isso me pareceu bem positivo porque garante uma pequena quebra de monotonia e a quantidade de níveis é suficiente para que Hexcells não se torne cansativo.

A dificuldade em si eu achei light, comparando com jogos como o Human Resource Machine que quase fritou meu tico e teco em alguns momentos, me deixando sem condições de jogar duas fases seguidas. 

É um exercício tranquilo para o cérebro e uma boa distração para quem gostava de jogar Campo Minado. Recomendo este game!

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Mayara Fortin é arquiteta por formação, viajou e viveu pelo mundo, do Leste Europeu aos Estados Unidos. Atualmente trabalha como Relações Públicas do Void Studios, de São Paulo, e do Astro Crow, da Flórida, e é uma fã vidrada em games independentes. Sua paixão pelos indies é tanta que um dia ela pretende conseguir fazer reviews de tudo o que já jogou. Foi a correspondente do Drops de Jogos em Los Angeles, durante a E3 2016.

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