Primeiras impressões de Assassin's Creed: Origins na E3 2017 - Drops de Jogos

Primeiras impressões de Assassin’s Creed: Origins na E3 2017

Por Pedro Zambarda, editor-chefe do Drops de Jogos, com reportagem em Los Angeles (EUA)

Foto: Divulgação

O clã dos assassinos voltou ao Egito Antigo e a Ubisoft fez um novo capítulo de sua série mais aclamada com dois anos de desenvolvimento mais calmo e concentrado. Assassin's Creed: Origins traz um novo herói negro, Bayek, e se distancia dos bugs de Unity (baseado na França revolucionária) e de Syndicate (baseado na Inglaterra vitoriana na Revolução Industrial).

De cara o game chama atenção pela ambientação cuidadosamente criada pela Ubisoft. Das armas até os elementos da civilização no deserto, Origins mostra como Bayek é um herói popular, preocupado com os menos favorecidos, e como se construiu a rivalidade entre assassinos e templários.

Sim, é "meio Dark Souls"

Na demo de meia hora que experimentamos, primeiro foi possível explorar o mundo aberto de Origins, fazendo pequenas quests e testando o sistema de batalha. Os inimigos possuem níveis diferentes e, mesmo quando acertados na cabeça por flechas no rosto, demoram mais a morrer se forem comandantes.

Para evitar supresas, o uso da águia permite que você rastreie adversários para evitar surpresas, além de localizar riquezas e outros elementos do cenário.

Num segundo momento, jogamos no modo arena. Em duelos com três ondas de inimigos, o novo Assassin's Creed mostra que contra-ataques não bastam. O lance é se esquivar dos inimigos, sobretudo brutamontes e os que possuem escudos.

O jogo ganha um tom inédito de Dark Souls, o que torna tudo mais difícil e mais emocionante.

Um game melhor acabado

Somando todos os fatores, Origins mostra que a Ubisoft está no seu melhor momento e que está evitando repercussões ruins de seus principais títulos. Para acrescentar, o novo Assassin's Creed estará disponível no Xbox One X, o console da Microsoft que roda jogos em 4K. Mas há um porém nisso.

De acordo com o site Digital Foundry, o Assassin’s Creed: Origins não roda em 4K nativo no Xbox One X, mas sim utilizando o método de checkerboarding. Trata-se de uma reconstituição que permite criar uma imagem em resolução 4K/UHD (2160p) sem a necessidade de renderizar todos os 8,3 milhões de pixels em cada quadro da imagem. O procedimento permite alcançar o desempenho de 60 ou 30 quadros por segundo de maneira mais suave.

Isso cria objetos com apenas contornos ou sombras quando não estão carregados, mas Origins permanece belo em seu desempenho. A Microsoft, no entanto, anunciou o jogo como "4K dinâmico" em sua conferência pré-E3.

Fica a controvérsia para ser pensada pelos gamers.

Assassin's Creed: Origins chega no dia 27 de outubro de 2017 para PC, Xbox One e PlayStation 4.

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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.

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