A empresa Unity Software Inc., responsável pela engine Unity, motor gráfico que é utilizado em vários jogos, afirma que está recuando nos principais aspectos da taxação para desenvolvedores de jogos por instalação. Após um post no Twitter, a companhia considera recuar nessas mudanças.
Unity, que opera e licencia um conjunto de ferramentas de desenvolvimento de videogames chamado Unity Engine, anunciou planos de cobrar dos clientes por cada nova instalação de seu jogo após um determinado limite. Essa decisão desencadeou protestos generalizados, dos indies e da grande indústria de games, levando vários desenvolvedores a dizerem que boicotariam a Unity até que a política fosse alterada.
Uma reportagem do veterano jornalista Jason Schreier na Bloomberg aponta que o Unity limitará as taxas a 4% da receita de um jogo para clientes que ganhem mais de US$ 1 milhão e que as instalações contadas para atingir o limite não serão retroativas.
Na semana passada, o CEO John Riccitiello adiou uma reunião geral sobre as mudanças de preços e fechou dois escritórios depois que a empresa recebeu o que disse ser uma ameaça de morte credível.
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Jason Schreier tenta desvendar qual seria a nova política da Unity com desenvolvedores. Foto: Reprodução/Twitter
Marc Whitten, executivo da Unity, afirma que a empresa ainda não anunciou as últimas mudanças porque os executivos ainda as administram por meio de parceiros e não querem repetir o desastre de comunicação da semana passada.
A comunicação confusa e péssima da empresa a levou a vários esclarecimentos posteriores, num case a ser observado de péssima gestão de crise, com tiração de sarro nas redes sociais.
Com informações da PSXBR e Bloomberg.
SCOOP: In a company all-hands meeting this morning, game tech maker Unity addressed the pay-per-install debacle and floated several big changes to the controversial new policy, including a 4% cap on fees and customers self-reporting installations. https://t.co/pRxjO5uoPL
— Jason Schreier (@jasonschreier) September 18, 2023
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