As informações foram enviadas com exclusividade a este Drops de Jogos pela ACJOGOS-RJ, a associação regional do Rio de Janeiro. Associações de desenvolvedores do RJ, SP, DF e PR discutirão o Marco Legal dos Jogos na Brasil Game Show 2024.
As associações desenvolvedores de jogos eletrônicos do Rio de Janeiro, São Paulo, Distrito Federal e Paraná vão participar do Brasil Game Show (BGS), o maior evento do setor na América Latina, no painel “Terra BGS Talks – Marco Legal dos Games”, na Expo Center Norte, em São Paulo. O discussão destacará a importância da presença das assossiações e da área acadêmica em todo o Brasil, enfrentando as complexidades regionais e desenvolvendo ações que gerem reconhecimento para o setor. O debate ocorrerá na quarta-feira (9), das 19h às 20h, e será mediado pelo Prof. Dr. Esteban Clua, professor titular do Instituto de Computação da Universidade Federal Fluminense (UFF), fundador da Comissão Especial de Jogos da Sociedade Brasileira de Computação.
Para o Prof. Dr. Estaban Cuba, a BGS um espaço para análise mais aprofundada do Marco Legal dos Jogos, bem como as implicações da legislação para a comunidade de desenvolvedores:
“A BGS é o maior evento de jogos da América Latina e um dos maiores do mundo, reunindo consumidores, desenvolvedores, além de diversos segmentos do setor. Neste painel, iremos apresentar e analisar o Marco Legal dos Jogos, promovendo um entendimento mais profundo sobre suas implicações. A comunidade de desenvolvedores, representada por coordenadores e presidentes de associações estaduais do Brasil, terá a oportunidade de discutir as perspectivas e os benefícios que as empresas podem obter por conta da legislação. Esse debate é importante para que a comunidade avance e reflita sobre como aproveitar as oportunidades que estão surgindo, contribuindo para o crescimento das indústrias regionais e nacional”, afirma.
Além do Prof. Dr. Estaban Cuban, participarão do painel ainda: Márcio Filho, presidente da Associação de Criadores de Jogos do estado do RJ (ACJOGOS-RJ); Marcelo Rigon, presidente da Associação de Criadores de Jogos do estado de SP (ACJOGOS-SP); Igor Rachid, presidente da Associação dos Desenvolvedores de Jogos Eletrônicos do Distrito Federal (ABRING); e Prof. Dr. Bruno Campagnolo de Paula, coordenador do curso de jogos da PUC-PR.
A ACJOGOS-RJ representa mais de 70 empresas e estúdios associados, o que corresponde a cerca de 4 mil trabalhadores diretos e indiretos. Para o presidente da Associação, Márcio Filho, o painel, que reúne associações estaduais e a academia no maior evento de games do ocidente, é um sinal promissor para o futuro do setor:
“Ver um painel como esse, que reúne associações estaduais e a academia no maior evento de games do ocidente é ter a certeza de que temos um belíssimo caminho pela frente. A aprovação do Marco Legal dos Games foi fruto do encontro dessas forças da sociedade civil, da academia, do mercado com agentes da política que entenderam o quão fundamental esse setor pode ser para o desenvolvimento do país”, destaca.
Sobre o mercado de jogos no Brasil:
Dados da Pesquisa Game Brasil 2023 apontam que 70% dos brasileiros afirmam ter o hábito de se divertir com jogos eletrônicos. Um crescimento exponencial quando comparado com os últimos anos: 2020 (57,1%), 2021 (68%), 2022 (76,5%). Um traço que já se confunde com a história cultural, sobretudo das grandes metrópoles. A nível nacional, o mercado brasileiro de jogos digitais experimenta um período de expansão. O Brasil movimenta cerca de 13 bilhões de reais e fatura 1,2 bilhão de reais por ano, destacando-se como uma oportunidade para se tornar um dos líderes nesse setor. De acordo com a consultoria Newzoo (2023), o Brasil é o décimo maior mercado de games do mundo, com mais de 100 milhões de jogadores. Além disso, é o principal mercado da América Latina e o segundo maior mercado do Sul Global, atrás apenas da China.
Márcio Filho e Esteban Clua. Foto: Flickr/Senado
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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.