Por Pedro Zambarda, editor-chefe do Drops de Jogos.
A volta de Eddy Gordo em Tekken 8 despertou o Pedro jovem que gostava do capoeirista em 1997, no Tekken 3. Bastava esmurrar alguns botões, abusar de chutes e das esquivas, que Eddy se tornava um personagem “uber”. Era impossível derrotá-lo no mano a mano, a menos que você tivesse habilidade com bloqueios. E os anos 90 eram mais toscos para jogos de luta.
Tekken 8 é visualmente refinado e Eddy voltou com um visual que parece saído do filme Pantera Negra, com muito orgulho do seu português brasileiro e de suas origens afro.
Como o oitavo título de luta da franquia abusa do sistema simplificado de luta solidificado no último Street Fighter, os combos estão ainda mais fáceis de serem emendados.
O problema é lidar com ele quando ele recebe uma porção de golpes. Dai é tentar esquivar, se recompor e contra-atacar.
E muito bom ver, novamente, a cultura brasileira e afro-brasileira no melhor jogo de luta de 2024 segundo o The Game Awards. Eddy esteve em Tekken Tag Tournament, Tekken 5 e Tekken 6, bem como na expansão dos dois últimos. Ficou de fora do Tekken 4 para dar lugar para Christie Monteiro, sua neta.
É um lutador e tanto.
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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.