Você acessa o Pornhub? E por acaso curte um hentai? Grandes chances de sua resposta ter sido “sim” para as duas perguntas, já que em 2024 as buscas por desenhos eróticos japoneses lideraram o ranking de tal site pornô. Até aí tudo bem. Mas se a pergunta fosse “você assiste pornografia em horário de trabalho?”, eu poderia contar nos dedos de uma mão quantas pessoas confessariam que sim.
Acontece que as estatísticas de 2024 do Pornhub mostram que uma galera estaria obviamente mentindo ao dizer que “não, imagina, eu jamais faria isso no meu trabalho, que absurdo”. Só que especificamente os brasileiros (ou as brasileiras, por que não?) ficam pouco tempo com o site aberto a cada visita.
Em média, usuários do Brasil não passam de 8 minutos e 45 segundos com o Pornhub aberto. Se não pareceu pouco tempo para você, só considere que a média global é de 9 minutos e 40 segundos, o México é o líder com 11 minutinhos e o Brasil ficou no 18º lugar no ranking de 20 países. Veja abaixo:
Se você não concorda que pouco mais de 8 minutos pode ser definido como uma rapidinha, tudo bem, podemos concordar em discordar. Para além de opiniões pessoais (e de vivências por aí), há estudos científicos (revisados por pares e publicados em periódicos de medicina) constatando que, entre casais cisgêneros e heterossexuais, a duração ideal para uma f*dinha bacana é de 10 minutos, mais ou menos. Não sou eu quem está dizendo, é a ciência.
Brincadeiras (com um fundinho de verdade?) à parte, voltemos aos dados do Pornhub. Veja no gráfico abaixo a grade de dias da semana e horários de cada dia em que os usuários acessam mais, ou menos, o site cheio de vídeos de saliência. Os espaços em azul representam um número abaixo da média geral, enquanto os diferentes tons de cor-de-laranja mostram a quantidade de visitas acima desta mesma média.
Sendo assim, é claro que o pico (eu disse “pico”, calma) de acessos vai ocorrer em horários noturnos, na solidão tediosa do lar, durante o banho para já sair limpinho e cheiroso pronto para dormir, com a pessoa amada ao lado para dar uma inspirada na atividade entre as quatro paredes do quarto… enfim, você entendeu. A surpresa — ao menos para mim, que me senti muito ingênua por isso — fica ali na faixa entre as 15h e as 17h, de segunda a sexta. Ou seja, durante um expediente padrão.
Ok, talvez você esteja pensando agora que “ah, mas este gráfico dos horários não mostra o recorte por país, não se pode afirmar que isso é mesmo hábito de brasileiro”. Isso seria verdade se não fosse este outro gráfico abaixo, revelando que, do top 20 de países que mais visitam o Pornhub, o Brasil está em sétimo lugar — e subiu 3 pontos em 2024 ao comparar com os números de 2023.
Sendo assim, uma vez que o Brasil está entre os países que mais visitam o site, é correta a conclusão de que nosso país colabora um tanto com a realidade ali dos horários em que os “servidores da putaria” ficam mais carregados.
Então sim, o brasileiro costuma bater umazinha durante o expediente, não demora muito pra terminar o serviço e fez mais dessa safadeza em 2024 do que no ano anterior. E tá tudo bem, viu?
O que levanta “o astral” do brasileiro no site pornô?
O Brasil não se mostrou uma diferentona e seguiu a tendência mundial de preferir vídeos de hentai na hora de bater uma p*nheta. O termo foi, disparado, o mais buscado no Pornhub neste ano. Em segundo lugar, vemos buscas por “brasileira’, indicando que nosso povo valoriza mesmo o conteúdo nacional.
Do terceiro item em diante, vou deixar para vocês tirarem suas próprias conclusões, porque eu confesso que não fazia ideia do que se tratava a tal de “p*nheta guiada” e agora meu histórico do Chrome me causaria uma demissão por justa causa se eu usasse um computador corporativo. Ainda bem que este é meu mesmo…
Moral da história: não tem, tudo isso são apenas estatísticas curiosas sobre os hábitos dos brasileiros no que diz respeito ao consumo de safadeza no Pornhub. Sem julgamentos, apenas fatos. É como diz aquela música: o importante é ser você, mesmo que seja… estranho. Certo?
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.