Quando os Beatles se separaram em 1970, cada membro seguiu caminhos distintos. Numa entrevista de 1975 para o programa The Old Grey Whistle Test (via Far Out), John Lennon disse: “Estou mais satisfeito que Ringo [Starr] está indo bem e que ele encontrou um bom nicho, porque eu sabia que Paul ficaria bem”.
Lennon, que sempre manteve uma amizade com Ringo, chegou a dar a ele a música “I’m The Greatest” para seu álbum Ringo, de 1973. “Eu não podia cantá-la, mas era perfeita para o Ringo. Ele podia dizer ‘eu sou o maior’ e as pessoas não ficariam chateadas”, comentou Lennon em uma entrevista de 1980 para a Playboy.
Lennon também demonstrou sua preocupação com o que Ringo faria após a banda. Ele revelou ao jornalista Ray Connolly: “Eu não quero que Ringo acabe pobre, tendo que tocar nos clubes noturnos do norte… com pessoas comendo batatas fritas enquanto você tenta ser ouvido”.
Ringo Starr, conhecido como o baterista dos Beatles, construiu uma sólida carreira solo após o fim da icônica banda. Em 1970, lançou seu primeiro álbum solo “Sentimental Journey”, que trouxe interpretações de clássicos pré-rock, seguido de “Beaucoups of Blues”, um álbum de country que, apesar das boas críticas, não teve grande sucesso comercial.
Nos anos seguintes, Starr encontrou mais êxito com singles como “It Don’t Come Easy” e “Photograph”, este coescrito com George Harrison. Em 1973, lançou o álbum “Ringo”, que contou com contribuições dos ex-companheiros de Beatles, sendo um sucesso tanto de público quanto de crítica.
Durante os anos 1970, Ringo também se envolveu com a atuação e a direção de filmes, como o documentário sobre a banda T. Rex, “Born to Boogie”. Embora sua carreira musical tenha enfrentado dificuldades nos anos 1980, ele voltou aos holofotes em 1989 com a criação da All-Starr Band, uma supergrupo com músicos renomados.
Com informações do Whiplash.net.
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