NICbr celebra 35 anos do ponto br, um dos domínios mais populares do mundo - Drops de Jogos

NICbr celebra 35 anos do ponto br, um dos domínios mais populares do mundo

Com 5,3 milhões de nomes registrados, o.br se destaca pela qualidade, segurança e estabilidade, além de contribuir com o desenvolvimento da Internet no país

Demi Getschko durante audiência no Senado Federal. Foto: Geraldo Magela, Agência Senado

Demi Getschko durante audiência no Senado Federal. Foto: Geraldo Magela, Agência Senado

Drops de Jogos recebeu informações oficiais do Comitê Gestor da Internet no Brasil. NIC.br celebra 35 anos do.br, um dos domínios mais populares do mundo.

Ele faz parte do cotidiano dos usuários de Internet no Brasil, mesmo de quem sequer pensa em ter um site. Afinal, quem nunca acessou um endereço eletrônico terminado em .br? Com 5,3 milhões de domínios registrados, o.br completa 35 anos nesta quinta-feira (18) e, ao longo de três décadas e meia, consolidou-se como um dos mais populares domínios de topo para código de país (ccTLD ou country-code Top Level Domain), ocupando atualmente a 6ª posição dentre os mais de 300 existentes.

Operado pelo Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), entidade privada sem fins lucrativos e ligada ao Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), o.br disponibiliza mais de 130 categorias de domínios que abarcam variadas áreas de atuação, iniciativas e serviços – sempre visando à preservação da semântica nos nomes. Há categorias genéricas (como “ong.br“, “art.br” e “eco.br“); aquelas para profissionais liberais (“bio.br“, “adm.br“, “mus.br“, “med.br“, “eng.br“, entre outros); pessoas físicas (“blog.br”, “vlog.br”, “wiki.br”, por exemplo); pessoas jurídicas (como “agr.br”, “far.br”, “tv.br” e “tur.br”); instituições de ensino superior (edu.br); e as que identificam cidades (“rio.br“, “manaus.br“, “cuiaba.br“, “floripa.br“, “foz.br” etc). E gov.br hoje é um dos domínios mais usados mundialmente, com milhares de acessos por segundo.

Além de manter uma estrutura técnica de excelência para sua atividade essencial de registro e publicação de nomes de domínio e distribuição nacional de numeração IP e de ASN, o superávit é investido em ações e projetos que trazem uma série de benefícios ao uso e à infraestrutura da Internet no Brasil. São inciativas como elaboração de pesquisas sobre acesso e utilização das tecnologias da informação e comunicação em diferentes contextos; operação de Pontos de Troca de Tráfego para o aperfeiçoamento da conectividade no país; promoção de cursos e eventos gratuitos de capacitação para diversos profissionais da área de tecnologia; disseminação de boas práticas e orientação para o tratamento de incidentes de segurança na rede; estimulo ao uso de tecnologias abertas e padronizadas na Web; impulso à acessibilidade à Web, entre muitas outras.

“Ao direcionar recursos para o aprimoramento da qualidade da Internet que chega à população, o NIC.br é usado como exemplo por entidades similares de outros países. Se nosso modelo de operação é referência internacional, o que nos orgulha muito é a confiança que os brasileiros têm depositado no trabalho desenvolvido”, afirma Demi Getschko, diretor-presidente do NIC.br.

Segurança e qualidade

Quando registra um domínio.br, além de contribuir com o desenvolvimento da Internet no país, o usuário da rede tem acesso a uma série de vantagens, como autenticação em duas etapas (token), resolução segura de DNS (Domain Name System) e criptografia por meio do DNSSEC (Domain Name System SECurity extensions), que conferem uma “camada extra” de proteção em relação a riscos de roubo de informações ou alteração de dados. 

O.br – ao lado do .se (Suécia) – foi o primeiro ccTLD a adotar o DNSSEC, desde quando o protocolo surgiu há cerca de 15 anos. A tecnologia assegura que o conteúdo do DNS seja corretamente validado, garantindo a integridade das informações recebidas na tradução de um nome de domínio para um endereço IP. Assim, ajuda a evitar a alteração maliciosa de dados que transitam em diversos tipos de transações, como serviços financeiros.

Outro recurso oferecido é o de redirecionamento de páginas, que proporciona aos usuários das mais diversas plataformas a possibilidade de manter sua marca.br ativa permanentemente na rede. Essa funcionalidade permite, por exemplo, que uma pessoa redirecione seu domínio para os locais onde publica conteúdo, sejam eles sítios ou redes sociais. Caso deseje trocar de plataforma ou de provedor, seu nome de domínio apontará para o novo lugar, preservando sua identificação na Internet.

O.br conta com diversos servidores distribuídos no território nacional e no exterior (Estados Unidos, Europa e Ásia), que garantem rapidez e confiabilidade na resolução de nomes de domínio, fato que é lembrado por Steve Crocker, criador do instrumento Request for Comments (RFCs) e ex-presidente do conselho da ICANN, em vídeo gravado especialmente para comemoração aos 35 anos do.br. Assista: Link.

Custo-benefício

A anuidade cobrada para obter um domínio sob o.br é de R 40, que está entre os valores mais baixos de registro de nomes mundialmente. O período contratado pode ser de até dez anos. “A relação custo-benefício é excelente, porque os valores não sofrem reajuste desde 2017 e o.br está em constante aprimoramento, destacando-se pela qualidade do serviço, variedade de opções e estabilidade no modelo e regras. Registrar um.br é a forma mais barata e efetiva de manter a sua identidade e independência na Internet”, enfatiza Frederico Neves, Diretor de Serviços e de Tecnologia do NIC.br.

O Registro.br, departamento do NIC.br responsável pelas atividades de registro e manutenção dos nomes de domínios, possui uma equipe de atendimento altamente qualificada, com a qual o usuário poderá tirar dúvidas técnicas sempre que precisar e receber orientações sobre procedimentos administrativos.

Como tudo começou

Sabia que o “.br” já existia antes mesmo de as conexões brasileiras adicionarem tráfego Internet? No dia 18 de abril de 1989, Jon Postel (IANA), responsável pela atribuição de domínios de topo, delegou o “.br” ao grupo que operava redes na Fapesp. Inicialmente o “.br” foi usado para identificar as máquinas do ambiente acadêmico, e os registros eram poucos e feitos manualmente.

Em fevereiro de 1991, com o acesso à Internet já estabilizado no Brasil, foi definida uma estrutura de nomes sob o.br, contemplando os subdomínios “gov.br“, “com.br“, “net.br“, “org.br” e “mil.br” – a exemplo dos domínios norte-americanos existentes à época. A partir da expansão da rede no país para o público em geral, no final de 1994, o “.br” passou a crescer rapidamente: de 851 domínios registrados em 1995, alcançava mais de 7.500 nomes no mês de dezembro de 1996.

O processo passou a ser automatizado, e a marca de 1 milhão de domínios foi atingida em 2006, uma década depois. Desde então, o crescimento se deu em ritmo ainda mais acelerado. Quatro anos após, em 2010, a quantidade dobrou. Um novo marco foi atingido em 2012, quando o número de domínios.br bateu a casa dos 3 milhões. Em 2018, mais 1 milhão de registros foram incorporados. Em 2022, em seu 33º ano de existência, o.br chegou aos 5 milhões. 

Consulte todas as categorias disponíveis e saiba como registrar um domínio “.br” em: Link. Entenda ainda como os recursos arrecadados são revertidos em benefícios para a Internet no país, assistindo ao vídeo “NIC.br em 1 minuto” (Link) e saiba mais sobre as atividades do NIC.br, proporcionadas pelo registro de domínios.br, no endereço: Link/.

Homenagem

Uma exposição, realizada neste mês no Espaço Mário Covas, na Câmara dos Deputados, celebrou o aniversário de 35 anos do.br. Assista ao vídeo com principais momentos dessa exposição: Link

Registro.br 

O Registro.br é o departamento do NIC.br responsável pelas atividades de registro e manutenção dos nomes de domínios que usam o.br. Executa ainda o serviço de distribuição de endereços IPv4 e IPv6 e de números de Sistemas Autônomos (ASN) no País. No 1° semestre de 2024, já contava com mais de 5,3 milhões de domínios.br registrados. Para o LACNIC – Registro de Endereços Internet para a América Latina e Caribe, o Registro.br oferece os serviços de engenharia e hospedagem. Mais informações em Link.

Sobre o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR – NIC.br

O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR — NIC.br (https://nic.br/) é uma entidade civil de direito privado e sem fins de lucro, encarregada da operação do domínio.br, bem como da distribuição de números IP e do registro de Sistemas Autônomos no País. O NIC.br implementa as decisões e projetos do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br desde 2005, e todos os recursos arrecadados provêm de suas atividades que são de natureza eminentemente privada. Conduz ações e projetos que trazem benefícios à infraestrutura da Internet no Brasil. Do NIC.br fazem parte:  Registro.br (https://registro.br/), CERT.br (https://cert.br/), Ceptro.br (https://ceptro.br/), Cetic.br (https://cetic.br/), IX.br (https://ix.br/) e Ceweb.br (https://ceweb.br/), além de projetos como Internetsegura.br (https://internetsegura.br/) e Portal de Boas Práticas para Internet no Brasil (https://bcp.nic.br/). Abriga ainda o escritório do W3C Chapter São Paulo (https://w3c.br/).

Sobre o Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br

O Comitê Gestor da Internet no Brasil, responsável por estabelecer diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e desenvolvimento da Internet no Brasil, coordena e integra todas as iniciativas de serviços Internet no País, promovendo a qualidade técnica, a inovação e a disseminação dos serviços ofertados. Com base nos princípios do multissetorialismo e transparência, o CGI.br representa um modelo de governança da Internet democrático, elogiado internacionalmente, em que todos os setores da sociedade são partícipes de forma equânime de suas decisões. Uma de suas formulações são os 10 Princípios para a Governança e Uso da Internet (https://cgi.br/resolucoes/documento/2009/003). Mais informações em https://cgi.br/.

Demi Getschko durante audiência no Senado Federal. Foto: Geraldo Magela, Agência Senado

Demi Getschko durante audiência no Senado Federal. Foto: Geraldo Magela, Agência Senado

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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.

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