Resenha: Loox VR Alpha é uma opção acessível e brasileira em 360 graus/realidade virtual. Por Mayara Fortin, colaboradora - Drops de Jogos

Resenha: Loox VR Alpha é uma opção acessível e brasileira em 360 graus/realidade virtual. Por Mayara Fortin, colaboradora

Conversando com meus amigos e amigas que não são da área de tecnologia, percebi que só se inteiraram da existência da realidade virtual depois da Samsung começar a vender o Gear VR nas lojas de telefone dos shoppings. E os comentários deles e delas eram sempre os mesmos: “Deve ser legal, mas não tem muito conteúdo e é muito caro". O gadget popularizou RV com smartphones, diferente do Oculus Rift.

Foto: Mayara Fortin/Drops de Jogos

Por isso me senti na obrigação de informar esse público que não somente já existe bastante conteúdo em 360 – além de imagens postadas no Facebook – e em realidade virtual, como também existem opções de óculos fabricados no Brasil além do Beenoculus. E isso existe a um custo-benefício bom.

Este é o caso do Loox VR Alpha.

Conteúdo em 360 e em realidade virtual

Por enquanto, a quantidade de apps com interface 360 no Google Play (Android) ou na App Store (Apple) ainda é mais limitada. Você fica dependente de smartphones que são acoplados no aparelho para baixar os software. Muita coisa disponível para download ainda tem caráter experimental.

Isso não quer dizer que não existam jogos e outras plataformas interativas muito bem desenvolvidas para serem utilizadas com óculos de realidade virtual.

Testamos alguns tipos de aplicativos que conseguimos encontrar, uns mais interativos que os outros, e um dos nossos preferidos foi o Lost Kismet, que é um jogo de escape que conseguiu nos convencer. Ele nos deixou confortáveis com a forma como interagíamos com os objetos, utilizando somente o movimento com a cabeça e o foco de visão.

A ideia de subir em torres em lugares icônicos pelo mundo e poder observar as paisagens mais lindas dos países mais diversos também prendeu muito da nossa atenção. A imersão é realmente completa com o combo “imagem mais som” e assim optamos por utilizar um fone de ouvido de boa qualidade.

Os apps que utilizamos 

Eles foram: VR Roller Coaster, Lost Kismet, Fulldive, Sites in VR, Silent Home VR, Roller Coaster VR, Rope Crossing Adventure, ZenFone 2 – VR, Sobrenatural VR, além do conteúdo em 360 graus do site da Loox VR.

O preço

O óculos da Loox VR é feito de polipropileno e possui fitas em EVA para ajuste à cabeça de cada pessoa, o que faz com que ele seja muito leve e confortável de usar. Para as pessoas que usam óculos, as lentes também possuem ajuste para até três níveis com miopia.

Uma amiga achou que não conseguiria enxergar bem e ficou impressionada com a clareza da imagem depois de ajustarmos a lente. 

Esse modelo possui buracos na parte inferior – que não atrapalha na visão da pessoa que veste o óculos – para que a tela possa ser acessada com o dedo, enquanto o celular está em uso, possibilitando o acesso a conteúdo que necessita de um “clique”. E para aqueles que gostam de escolher, o mesmo está disponível em quatro cores diferentes.

Ainda assim, acredito que os dois grandes destaques desse produto sejam o custo e a compatibilidade do mesmo, já que ele funciona com praticamente qualquer smartphone com tela de mais de quatro polegadas.

No site da loja é possível encontrar a lista completa de smartphones compatíveis e os adaptadores para os diferentes tamanhos de tela já vem inclusos na caixa do produto.

O preço sai por R$ 99 na loja online. O produto está à venda desde o dia 1º de maio.

Aparelhos que utilizamos 

Smartphones Asus ZenFone 2, Motorola Moto G de segunda geração, Motorola Moto Maxx e iPhone 5.

Possível conclusão

Um dos amigos que chamei para testar o Loox VR Alpha comigo nunca havia experimentado nenhum conteúdo em RV. Ele estava curioso porque não achava que a experiência seria de fato convincente, ou que valeria o investimento.

Tudo que posso dizer é que ele foi embora e me ligou no dia seguinte para dizer: Comprei!

Para acompanhar a Mayara, que ver o novo Instagram do Drops de Jogos?

Mayara Fortin é arquiteta por formação, viajou e viveu pelo mundo, do Leste Europeu aos Estados Unidos. Atualmente trabalha como Relações Públicas do Void Studios, de São Paulo, e do Astro Crow, da Flórida, e é uma fã vidrada em games independentes. Sua paixão pelos indies é tanta que um dia ela pretende conseguir fazer reviews de tudo o que já jogou. Foi a correspondente do Drops de Jogos em Los Angeles, durante a E3 2016.

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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.

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