Todo início de ano o mundo é inundado por previsões do que deve ou não deve acontecer e, com o mercado de games isso não é diferente.
Há 3 anos, o Drops de Jogos lançou suas inusitadas previsões para o ano de 2017, e chegou a acertar algumas, como o fato de a Konami continuar desperdiçando o legado da franquia Metal Gear, “enquanto Kojima ri a toa, continua tocando o estranho Death Stranding e empurra o game para 2018” (que só chegou em 2019!).
Com a chegada de mais um ano, a gente volta às apostas, com algumas ideias bem singulares (será que o Keanuísmo vai acabar?).
Confira as nossas impressões, abaixo:
1 – Os projetos em VR continuarão sendo a “promessa de revolução” no mercado de games, mas nada de excepcional acontecerá até o final do ano.
2 – Os discos em formato Ultra HD podem acabar chegando para o PS5, mas é difícil imaginar que vão se tornar padrão de mercado frente à tecnologia de Streaming dos jogos.
3 – O Google Stadia vai chegar tentanto dominar o mercado, disputando o público no tapa com projetos mais tradicionais, como a Steam, Epic Store, os serviços online dos consoles PlayStation, Xbox e Switch (e outras plataformas online), exatamente como acontece com o competitivo setor de vídeos online. Será que o Stadia vai sobreviver?
4 – A Nintendo deve anunciar a morte do estimado mini console 3DS, já que o resultado de vendas dos aparelhos Switch e Switch Lite parece não dar demonstrações de esgotamento. Os tradicionais games com heróis da “casa” também não deixarão de surgir, para nos afastar de nosso suado dinheirinho…
5 – A Microsoft vai passar o ano enrolando seus fãs com o lançamento do Projeto xCloud, similar ao Stadia, para ver se o Google cancela sua plataforma antes do lançamento oficial do sistema de streaming para o Xbox. Quando o projeto chegar, os brasileiros reclamarão (com razão!) que a internet local é um pesadelo para jogar multiplayer.
6 – The Last of Us Part 2 e Metroid Prime 4 serão ansiosamente aguardados pelos jogadores e, em algum momento, as desenvolvedoras irão admitir problemas de produção, jogando estes projetos para o ano seguinte, fazendo muita gente “xingar muito no Twitter!”. (Não é impossível que o mesmo ocorra com Cyberpunk 2077, fazendo as pessoas perderem a fé no “Keanuísmo”)
7 – A grande maioria dos gamers brasileiros continuará esnobando os jogos digitais brasileiros mesmo com as excelentes produções dos estúdios indies, que vendem milhões no mercado exterior (azar deles!)
8 – Os desenvolvedores brasileiros continuarão, também em sua maioria, produzindo games relacionados a Alienígenas, Ninjas, Heróis do Olimpo, Mariners, Mutantes e Seres Extraplanares, ignorando por completo o potencial mercadológico de culturas locais, como questões indígenas, identitárias e até nichos gigantes, como o mercado Sertanejo. (Não é, Renatão???)
9 – Algum político espertalhão vai querer ganhar holofotes “denunciando” a violência dos games e tentando bloquear a agenda de e-Sports no Brasil, para “preservar os valores da família!” (Pensando bem, talvez apareça mais de um espertalhão…)
10 – Vem mais game da franquia Halo por aí… (vai ser bom ou vai flopar!)
Se um cometa não lançar a Terra Plana como um disco tresloucado pelo espaço, a gente volta com outras previsões em 2021…
E Feliz Ano Novo, leitores!
Da CTRL ALT para o norte do Brasil
Ótimos títulos
Jogo contra a devastação
Spider-Man não ficou legal da cabeça longe de Gwen Stacy!
Jovem com muito potencial
Um jogo sobre os rios da Amazônia feito por quem mora lá