Brian Epstein foi o empresário que descobriu os Beatles bem no começo. Conheceu eles quando ainda tocavam no minúsculo Cavern Club. Epstein lançou eles para o estrelato: Mudou o visual da banda e cuidou não só de toda a parte empresarial como também de marketing.
A pressão de cuidar praticamente sozinho da maior banda do mundo, somada a seus conflitos internos por não se aceitar como homossexual o levaram ao abuso de bebidas e remédios. Em 27 de agosto de 1967 ele morreu de overdose aos 32.
O vácuo deixado pela súbita ausência da liderança e figura paterna de Epstein, John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr começaram a bater cabeça com coisas nas quais não passavam de amadores. Dali surgiram as tensões que em questão de poucos anos resultaria na separação do quarteto.
Numa entrevista para Jann Wenner, fundador da Rolling Stone, Lennon relembrou: “Depois que Brian Epstein morreu, entramos em colapso. Paul McCartney assumiu o controle e supostamente nos liderou, mas o que é liderança quando se anda em círculos? Foi ali que nos separamos. Aquela foi a causa da separação, sabe”.
“Quando recebi a notícia da morte dele a gente estava no País de Gales com o guru indiano Maharishu. […] [De imediato] eu sabia que a gente estava ferrado: eu não tinha qualquer ilusão sobre nossa capacidade de fazer qualquer coisa fora música. E fiquei assustado! Para mim a gente tava lascado”.
“Parece que Paul sentia […] que a gente tinha que ser grato a ele […] por ter mantido os Beatles funcionando. Só que, se você reparar, só manteve a banda em atividade para seu próprio bem! Não foi por mim que Paul lutou. Paul tentou continuar como se Brian não tivesse morrido; como se dissesse ‘Bora lá, galera, vamos gravar um disco'”.
Com informações da Whiplash.net.
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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.