O texto favorável no Kotaku nunca foi encontrado, mas a vida da desenvolvedora foi foco de ataques. Anita foi uma das mulheres que simpatizou com Zoe Quinn e foi ameaçada até com atentados físicos em suas palestras nos Estados Unidos. Nos seus vídeos do Feminist Frequency, Anita Sarkeesian questiona a objetificação e o machismo dentro dos videogames.
"Eu sou alvo há três anos e sem trégua de um assédio online notório em muitos níveis", declarou Anita na ONU. Uma das 100 pessoas mais influentes segundo a revista TIME em abril de 2015, ela continua sendo atacada justamente por não desistir de tornar o feminismo e suas pautas cada vez mais importantes para o mundo dos jogos eletrônicos.
A participação das duas na comissão, foi divulgado um documento de 48 páginas problematizando as agressões de mulheres e a necessidade de um debate sobre o equilíbrio maior de gêneros. Foi positiva a participação de ambas para embutir os videogames na pauta, diminuindo a presença machista no meio.
Anita Sarkeesian segue militando pela causa e ela é alvo de ataques justamente por ser comunicadora. Isso fica claro em uma resenha para o YouTube que fez sobre novo Assassin's Creed: Syndicate. Publicada no dia 22 de outubro, o vídeo realça a importância que o novo título da Ubisoft acerta ao dar opção de protagonista feminina no enredo, personificada em Evie Frey. A jornalista ainda relembra do personagem trans Ned Wynert, além de personalidades históricas como a Rainha Victoria e o economista Karl Marx, exaltado por sua teoria esquerdista pró-comunismo.
Graças à Anita e Zoe, o feminismo está se tornando um tema cada vez mais sólido dentro dos games, não somente para crítica do machismo nos jogos eletrônicos, mas também como fonte de elogios em determinados títulos.
Confira abaixo o review de Anita Sarkeesian e a participação de ambas na ONU.
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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.