A Dyxel postou o seguinte:
A Dyxel Gaming apresenta Thaís Germano, que integra a equipe como especialista em Relações Públicas, e encerra o mês da consciência negra com um recado para o ecossistema de games. Confira:
1 – Editor de conteúdo do Drops de Jogos explicava as inverdades sobre Games e Violência há 10 anos
2 – Acredite se quiser – Brasileiros criam jogo mod de graça baseado na Caverna do Dragão
“Novembro Negro é o momento mais que oportuno para que eu me apresente. Um período em que as pautas raciais recebem mais holofote, pautas necessárias em relação ao país racista que nós vivemos.
No entanto, vale lembrar que somos negros nesse mês e em todos os outros meses também. Então, o debate é relevante o ano todo.
Vamos lá!
Prazer, sou Thaís Germano, mulher, preta, gorda, nerd, mãe, relações públicas da Dyxel Gaming, conselheira da diversidade na Abragames e CEO da Camélia, empresa parceira de comunicação estratégica people-driven.
Hoje quero trazer uma provocação para fomentar algumas reflexões relacionando diversidade e inclusão racial no ecossistema de games no Brasil. Já pensaram como está sendo desenvolvida a pauta racial no mundo dos jogos? Estou falando sobre representatividade e de proporcionalidade nos produtos, nos estúdios, entre os jogadores. Estamos avançando nessas questões, mas é preciso seguir, acelerar o passo e promover o potencial que hoje é quase invisibilizado.
Primeiro, é importante esclarecer que sermos representados em todos os lugares, mercados, segmentos já está posto e já deveria estar assimilado; afinal, a população negra neste país é maioria. Entre os gamers também! Mas somos vistos como uma maioria minorizada.
Agora a luta é por mais que ter um menino negro na sala de aula ou uma mulher negra em cargo de liderança. Mais que ver os nossos, queremos proporcionalidade, queremos estar em todos os ambientes de acordo com a proporção que representamos no povo do Brasil, quase 57%.
A indústria criativa brasileira é muito potente – somos uma gente movida a criatividade, até porque estamos sempre sendo demandados por superar adversidades. A indústria de games no país cresce numa curva muito acentuada e ascendente. Quantas posições estão disponíveis ou serão criadas? Quantas dessas são ou serão ocupadas por pessoas negras que podem trazer novas perspectivas, novas críticas, experiências e repertórios? Talvez a pouco presença ainda se deve à estrutura racista que nos coloca em trabalhos braçais e operacionais e nos distancia de trabalhos mais técnicos, gerenciais e de liderança.
Está posto que a diversidade nos times das companhias agrega inovação, amplia resultados financeiros, potencializa criativa e amplia a visão por meio do compartilhamento das realidades. Entre os estúdios, as vantagens são as mesmas, senão mais amplas, que podem trazer suas vivências para incrementar projetos, criticar eventuais vieses inconscientes e aumentar a identificação do público com o estúdio e com os jogos.
Falar do público é fundamental. O consumo de jogos aumentou drasticamente desde o começo da pandemia e deve seguir aumentando, especialmente para jogos de celular. Considerar a inclusão de pessoas negras na indústria significa oportunizar cultura e entretenimento, além de educação. Sim, os jogos também são plataformas de ensino, crítica social, despertar para questões cotidianas que impactam a vida de todos. Eis um papel que a Dyxel Gaming vem trabalhando com afinco, dando oportunidades para esta mudança de realidade.
Perceber o potencial de transformação social contido no ecossistema dos games é animador e instigante. Eu que estou nessa vida desde o Atari posso dizer o quanto os jogos já nos estimulavam pensamentos lógicos e aprendizados há décadas. Hoje, como profissional, professora e empresária, vejo como gamificar processos, agregar princípios de jogos pode ser impactante e extremamente relevante para elevar de patamar processos, alcance, engajamento e resultados de todas as ordens. E poder desfrutar de tudo isso participando os meus desse ecossistema é e será cada vez mais valioso, exitoso e emocionante.”
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