A rede pública de ensino no Ceará está introduzindo o uso de RPG de mesa como parte do processo educativo com adolescentes. Na avaliação do professor de história Dimitri Gadelha, docente na escola Clovis Bevilaqua EEFM, em Fortaleza, os resultados surpreendem sob vários aspectos na formação dos alunos.
"Trazendo o RPG para a escola os participantes vão trabalhar a socialização, interagir com os colegas para desenvolver aquela história e resolver os desafios que a história vai propor", comentou o educador em reportagem à emissora Nordestv.
A coordenadora da escola, Marília Gaspar, concorda com a avaliação do professor, destacando que a adoção de RPGs como parte do processo de aprendizado auxilia na formulação de estratégias, na concentração dos alunos e também no fortalecimetno dos laços interpessoais.
O RPG utilizado nas sessões de jogo na escola é A Bandeira do Elefante e da Arara, criação do também educador e desenvolvedor Christopher Kastensmidt, natural de Houston, nos EUA, e residente em Porto Alegre, onde fez carreira na criação de games e na educação.
O RPG desenvolvido pelo norte americano insere os jogadores no período colonial brasileiro e mescla fatos históricos com figuras do folclore nacional, como o Boitatá e a Yara, entre outros.
"É sempre uma felicidade falar de educação e RPG. Juntos então, é ainda mais gratificante!", exultou o professor Dmitri em uma postagem na rede social.
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