Já Sissel tem 20 anos e juntou-se com Matheus (21), que se tornou seu namorado, para criar a equipe que disputa jogos com tanques de guerra. Em junho, eles ganharam o primeiro torneio de World of Tanks no Brasil, que rendeu R$ 850 mais 125 mil créditos gold. Na BRMA, eles levaram uma premiação de R$ 8 mil pelo primeiro lugar no evento. Começaram com o pé direito, chamando atenção das equipes internacionais.
O time é grande e tem um total de 10 integrantes. O DJ entrevistou-os e eles responderam em conjunto às perguntas.
Por que vocês resolveram jogar World of Tanks e não outros jogos?
Não haviam tantos jogos como ele quando surgiu, eram muito mais RPGs no mercado. Quando saímos do jogo, ele continua conosco mesmo irritando. Já jogamos outros games como Dota 2 e CS: GO, mas nada é parecido com ele. Nos despertou interesse pelo gênero competitivo.
O que vocês acham do game em si?
World of Tanks tem muito de um jogo competitivo, sem uma única face. Não tem um único meio de vencer nele, com uma variedade grande de tanques e recursos para serem utilizados. Você tem que ficar atento a tudo o que acontece no jogo. E tem que ter estratégia, porque um integrante pode salvar o grupo. É uma coisa mais lenta para se jogar, mas é mais trabalhada. O raciocínio tem que pensar à frente do adversário. Tem que saber o que você está fazendo dentro do jogo. O posicionamento influi, e as decisões em média levam 30 segundos, diferente de games que funcionam em um décimo do tempo.
Vocês já eram amigos antes?
Nós nos conhecemos jogando e até temos um casal que se formou graças ao game. Um pouco mais de um ano e meio nós começamos a interagir e estamos mais próximos há cerca de três meses, treinando.
O que inspirou o nome Hu3 Gaming?
Ele foi pensado no modo como os brasileiros jogam. O nome é conhecido pelo modo como jogamos e colocamos que, se vocês subestmar os Hu3s, você pode estar redondamente enganado no game. Os brasileiros são muito bagunceiros na internet, mas nós não somos e queremos mudar essa impressão que o mundo tem de nós.
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