Em setembro, o Centro de Pesquisa e Formação do Sesc SP promove atividades online sobre os jogos digitais, a tecnologia e as interfaces socioculturais dos diferentes modos de jogar.
O ciclo Lugar de Jogo realizará a sua 3ª edição, com um recorte curatorial sobre a diversidade no jogar e a presença de convidados que irão debater temas como plataformas, game design e releituras de games, os espaços de circulação de jogos e a relação com quem apreciadores dessa cultura.
O evento contará com três mesas de temas distintos e complementares, acessíveis por meio da plataforma Zoom. As inscrições online, com valores entre R$ 4,50 a R$ 15,00, para cada data, estão abertas, disponíveis nos links abaixo:
Games e território: a diversidade modo on
Programa
Desde sua concepção, os videogames podem ser tomados como objetos culturais que colocam questões aos seus jogadores. Presentes na dimensão sociológica, ou seja, produzidos em função de provocar determinados sentidos, eles podem contribuir com práticas ativistas que discutem problemáticas relacionadas ao meio ambiente e territórios.
Como a produção de narrativas relacionadas à pauta ecológica pode contribuir para a formação de consciência social, sustentabilidade e produção de tecnologias que preservem o meio ambiente?
Participação de Tainá Felix, da empresa Game e Arte e produtora e roteirista dos jogos A Nova Califórnia e Amora, Anders Hentze, country manager do Instituto Cultural da Dinamarca (ICD) e coordenador do projeto Políticas da Natureza e do jogo ” PON – A ilha dos Tatus”, Guilherme Meneses, Doutor e Mestre em Antropologia Social (USP) e game designer, criador do premiado game Huni Kuin: Yube Baitana (os caminhos da jiboia) e Huni Kuin: Beya Xinã Bena (novos tempos), e Isaka Kaxinawa, liderança indígena da aldeia São Joaquim/Centro de Memórias e realizador do filme “Txirin, o batismo do gavião” e do game “Huni Kuin: Yube Baitana”.
Dia 16/09. Sexta, 16h às 18h.
Inscrições neste link.
1 – Marvel’s Spider-Man Remastered, uma resenha. Por Pedro Zambarda
2 – Journey, uma resenha 10 anos depois. Por Pedro Zambarda
Como jogar? Adaptação de jogos para mídias diversas
Programa
Ao produzir narrativas relacionadas ao ativismo, é necessário compreender a natureza multidisciplinar dessa tarefa. Por um lado, a produção de videogames implica na junção de uma série de aspectos que os compõem como uma multimídia (gráficos, sons, textos etc.), e por outro é preciso que a equipe envolvida na criação detenha certo aprofundamento sobre o tema que se deseja apresentar.
Eis aqui uma difícil tarefa. Neste sentido, como dar conta de uma produção que envolve conhecimentos técnicos e antropológicos ao mesmo tempo? Quais são as maiores dificuldades? Que elementos são necessários para dar conta de narrativas transmidiáticas, cujas questões apresentadas transitam entre plataformas e extrapolam as telas?
Com Caio Ribeiro, Diretor de Criação na Ilex Games, Alexander Ferreira, mestre em tecnologias digitais para educação e pesquisador do desenvolvimento de jogos como processo de educação criativa, e mediação de André Lerro, bacharel em Relações Internacionais pela PUC-SP, pesquisador a cultura nerd e suas relações sociopolíticas e realizador de atividades como a Nerdcon e a série em formato podcast “Estudando o videogame”.
Dia 23/09. Sexta, 16h às 18h.
Link aqui.
Onde joga? Lugares não-convencionais do jogo
Programa
Buscando alternativas ao modelo hegemônico e excludente da indústria dos videogames, alguns grupos constroem em torno de comunidades historicamente marginalizadas verdadeiras possibilidades de reivindicação de seu protagonismo a partir da criação de jogos.
Pensando na construção de comunidades inclusivas e no jogo enquanto espaço público e no bem-estar coletivo, como estes espaços podem ser acionadas na produção e circulação de suas próprias tecnologias? De que forma minorias historicamente marginalizadas podem se apropriar de técnicas, formatos e contarem suas próprias histórias e, claro, colher os frutos de seu trabalho?
Com Daniel Luis, professor de cursos de formação em desenvolvimento de games, para jovens em situação de vulnerabilidade social e desenvolvedor de novas tecnologias, Mariana Brecht, roteirista, escritora e designer de narrativas, profissional do Afterverse, estúdio de games, produtor do PK XD, e mediação de Kao Tokio, editor de conteúdo desse Drops de Jogos.
Dia 30/09. Sexta, 16h às 18h.
Link aqui.
Os encontros em ambiente online não serão gravados e não estarão disponíveis para posterior visualização.
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