Por Pedro Zambarda, editor-chefe do Drops de Jogos.
Drops de Jogos está em contato com diferentes fontes que pedem anonimato, mas que trazem detalhes interessantes do dia 15 de agosto de 2023, quando o lobby dos fantasy games, jogos que podem ser associados com loteria, tentaram empurrar o Marco Legal dos Games, PL 2796, de autoria do deputado Kim Kataguiri do União Brasil.
Já noticiamos que o “regime de urgência” adotado para aprovação rápida da votação tem a ver com articulações do Centrão, que esperava levar o Ministério do Esporte, segundo nota na Coluna de Guilherme Amado no Metrópoles.
Algumas informações do dia trazem alguns detalhes curiosos.
Nervosismo da ABFS em Brasília
A Associação Brasileira de Fantasy Sports fez mais de uma dezenas de postagens em suas redes sociais, todas com alcance baixo e dando a entender uma grande adesão ao PL, que foi ignorado no dia por Kim Kataguiri e pelo MBL. O presidente da ABFS, Rafael Marcondes, que estava nervoso no dia, deu uma entrevista ao Metrópoles e não deixa de querer aparecer na imprensa.
O resultado não saiu como o esperado. Por isso frustração que o executivo sentiu naquele dia.
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Quem realmente ficou contra o Marco Legal dos Games
Nossas fontes asseguram que a parlamentar mais vocal contra a matéria foi a senadora Leila Barros (PDT-DF). Leila pede o óbvio. Que a matéria seja corretamente debatida com os setores interessados. No entanto, diferente do que informou a revista Istoé, que parece tentar colocar a parlamentar contra a Confederação Brasileira de Voleibol por eles usarem fantasy games em promoções, a ex-jogadora de vôlei Leila Barros não foi a única.
Da centro-esquerda até a extrema direita, o tema não ganhou adesão da Casa, o que se mostrou na decisão sem contestação do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, de retirada da pauta. O senador Carlos Viana (Podemos) lembrou de estudos sobre games e violência e até o senador do PL Marcos Pontes, ex-ministro do ex-presidente Bolsonaro, ficou contra a matéria.
O PL 2796 deve ser rediscutido em comissões, com possibilidade de ser reformulado. A bola está com o relator, senador Irajá.
A dúvida que permanece: se os fantasy caírem fora do PL, eles entram na Medida Provisória 182/2023, que pode taxar apostas?
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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.
Parabéns Pedro Zambarda, você é um imbecil alienado por essa ideologia baseada na morte, você e a Leila Barros são o termo que você tanto se esforça a esconder: extrema-esquerda!!!
Redução de impostos é algo impensável pra pessoas como você sem massa encefálica a ponto de enxergar que o que separa um produto “superfulo” ou “de luxo” é exatamente a carga esmagadora de impostos, tem idéias retrógradas ultrapassadas a ponto de ser comparável a neandertais. Sabe o que é curva de Laffer? Estes altos impostos só prejudicam o consumidor e o próprio estado, reduzir a tributação resultaria em mais arrecadação para investimento em educação e no SUS, que é uma merda! Ou até para algo muito mais louvável no seu ponto de vista: comprar móveis de luxo pra primeira dama!