Conseguimos fazer muita coisa legal ontem, apesar das filas gigantescas. Jogamos o novo Final Fantasy, o novo LEGO Dimensions, que rendeu um bonequinho LEGO do Green Arrow exclusivo da E3, e também Harvest Moon. Este último estava em um estande super pequenininho no canto da feira.
Nossos amigos do estúdio de mobile Astro Crow passaram o dia comigo e com o Luiz Aguena, do Void Studios, e isso facilitou muito nossa locomoção por lá. Para quem nunca foi para a E3 mas pretende ir nas próximas edições, a minha dica é: Formem um grupo organizado, de quatro pessoas. Nem mais, nem menos.
O que fazer dentro da E3?
Todas as filas para testar jogos, pegar autógrafos e assistir trailers e gameplays são bem longas e poder deixar duas pessoas nas filas enquanto as outras duas saem para buscar água, comida ou marcar horários de reunião é o ideal. Conseguimos ter um aproveitamento muito bom desses três dias dentro do pavilhão por conta da organização do nosso grupo.
(Sim, eu vi Shigeru Miyamoto, o criador de Zelda, na conferência de Pokémon Go na foto acima)
Outra coisa importante é chegar aqui e comprar um chip de celular local com acesso à Internet. O WiFi do evento é bem ruim e existem entradas, por exemplo as do PlayStation, que precisam ser pedidas por um aplicativo mobile para evitar filas. As sessões mais requisitadas eram as de VR dos triplo AAAs que acabavam em questão de segundos. Jogos como o God of War e o Horizon também exigiam marcação prévia pelo app, mesmo que só para ver o trailer e assistir um curto gameplay ao vivo.
Nesse último dia também conseguimos ver Injustice 2, participar da E3 Live que acontece do lado de fora do Pavilhão da E3 e que, diferente do evento principal, foi gratuita e aberta ao público neste ano.
Também do lado de fora, havia um espaço enorme da Doritos, com um arcade gratuito para os participantes da feira, além de tacos gratuitos. O mais divertido é que eles modificaram os jogos clássicos e colocaram Doritos no lugar de naves ou personagens principais. No andar superior, o público tinha acesso à um joystick gigante que “funcionava” com o palco que foi montado como um arcade gigante e com uma série de pessoas vestidas de Doritos na área da pista.
O que vale na E3?
Vocês talvez estejam se perguntando a mesma coisa que nós estávamos antes de chegarmos aqui: Vale mesmo a pena ir até Los Angeles para networking? E a resposta é: Sim. Se você é desenvolvedor/a ou trabalha na indústria dos games, a E3 é uma excelente oportunidade para conhecer pessoas da mesma área e fechar possíveis parcerias, mas é necessário bolar uma estratégia com horários de reuniões pré-agendadas que não comprometam o aproveitamento da feira
Você também precisa ter “cara de pau” de simplesmente iniciar conversas com pessoas-chave ou mesmo com qualquer pessoa que esteja do seu lado na fila. Na saída do evento, encontramos artistas que nos abordaram do lado de fora pedindo para mostrar o trabalho deles porque eles queriam muito entrar para essa área do entretenimento. Ou seja, existem diferentes estratégias de negócios. Ter vergonha não é uma opção!
A mudança neste ano
Para nossos leitores que queriam saber sobre o VR, que é o assunto do momento, vou dizer que a realidade virtual estava presente em toda a feira. Desde o indie até os AAAs, sem deixar de passar pelo Mobile. O espaço da Samsung era bem grande e quase que totalmente focado na experiência da realidade virtual.
Até eu, que ainda tenho alguma estranheza com esse tipo de jogo, gostei e fiquei interessada nas opções de jogos que utilizam essa tecnologia.
Acredito que o evento foi muito proveitoso e cada minuto valeu a pena. Saímos satisfeitos com todos os resultados e já estamos discutindo novas estratégias e fazendo planos para o ano que vem, na E3 2017.
Nas próximas semanas vocês poderão acompanhar os reviews mais específicos dos jogos que testamos durante a feira e na semana que vem teremos Drops Debate para conversar sobre essa incrível aventura do Drops de Jogos e da Void Studios na maior feira de games do mundo.
A correspondente internacional viajou a convite das empresas: Void Studios, Aquiris Game Studio, TDZ Games e Flux Game Studio.
Para ver o que a Mayara está fazendo na E3, que tal acompanhar o novo Instagram do Drops de Jogos?
Mayara Fortin é arquiteta por formação e viajou por diferentes países, do Leste Europeu até os Estados Unidos. Atualmente trabalha como relações públicas do Void Studios de São Paulo e é uma fã vidrada em games independentes. Sua paixão pelos indies é tanta que um dia ela pretende fazer reviews de tudo o que jogou. É a correspondente do Drops de Jogos em Los Angeles, durante a E3 2016.
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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.